Motivação - Passos para você conquistar sua independência financeira
1) Dedique tempo à construção de seu plano no papel ou em uma planilha
eletrônica.
Principalmente para quem não lida com números no dia-a-dia, visualizar o plano
ajuda tanto na motivação para executá-lo quanto na identificação de pontos
falhos e “gordurinhas” – aquelas despesas mensais de pequeno valor e
aparentemente irrelevantes, mas que são as grandes vilãs do orçamento quando
somadas ao longo do mês.
2) Relacione todas as suas fontes de recursos financeiros e todos os seus
gastos mensais.
Seja detalhista, pelo menos uma vez na vida, ao longo de um mês. Coloque no
papel todos os gastos, sem esquecer as migalhas que são drenadas de seu bolso na
forma de gorjetas, arredondamentos na conta da padaria, cafés no meio do dia e
aquelas “coisinhas a mais” que acabamos levando na banca de jornal quando
compramos a Nova. Não será pelo valor da prestação de seu carro ou de suas
últimas compras no shopping que seu orçamento apresentará problemas, porque
provavelmente você verificou se havia espaço na sua renda para adquiri-los.
Geralmente os orçamentos estouram porque aqueles pequenos valores que são
desprezados ao longo do mês acabam se tornando algumas dezenas ou centenas de
reais no balanço final – provavelmente um valor que faria toda diferença no
futuro se fosse poupado mês a mês.
3) Identifique suas possibilidades de redução de gastos e estabeleça limites
para os gastos não programados.
O segredo de um bom planejamento financeiro é impor limites a certos gastos e
ter disciplina para seguir estes limites. Se você levar a sério o item anterior,
certamente irá se impressionar. Alguns gastos não são controláveis, como
aluguel, impostos, escola e plano de saúde. Outros podem ser otimizados, como o
gasto com alimentação e produtos de cuidado pessoal, substituindo marcas muito
caras por equivalentes mais em conta e levando a sério a prática de fazer
pesquisas de preços. Há também aqueles gastos que podem ser perfeitamente
planejados, como a renovação do guarda-roupa, o happy hour com os amigos e o
lazer de finais de semana. Com estes, estabeleça limites mensais para seus
gastos, e seja fiel a estes limites. Por exemplo, estabeleça uma meta de,
digamos, 200 € mensais para renovação do guarda-roupa. Se não gastar tudo este
mês, terá a mais para o mês seguinte – mas não caia na bobagem de gastar a mais
por antecedência.
4) Após otimizar seus gastos mensais, identifique de forma precisa o preço de
sua sobrevivência, quanto você gasta mensalmente com segurança.
Seu padrão de vida deve ter um custo inferior a sua renda. Sugiro que você gaste
para se manter, no máximo, 90% da renda líquida. No total destes gastos devem
estar incluídas todas as contas essenciais, incluindo seu lazer, a renovação do
guarda-roupa, as prestações do carro, seguros, gastos pequenos do dia-a-dia,
etc. O importante é estabelecer um teto para seus gastos totais, seja rigorosa.
5) Calcule quando sobra de sua remuneração para possíveis investimentos
mensais.
Definindo com precisão os limites de seu orçamento, destine parte ou o total do
excedente a um investimento que você faça regularmente. Se você optar por um
plano de previdência privada, isto estará sendo feito com tranqüilidade. Se seu
orçamento for disciplinado e você estiver satisfeita com a renda que seu plano
financeiro estará garantindo no futuro, não haverá nenhum problema em fazer
alguns luxos quando surgir alguma sobra – como o décimo-terceiro salário, a
restituição do Imposto de Renda ou um bônus salarial. O melhor de um bom
planejamento financeiro é a oportunidade que ele dá de gastarmos as sobras sem
peso na consciência.
Referência:
clientesa.com.br
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