1) Nunca use o cheque especial ou o pagamento parcial do cartão de crédito.
Peça empréstimos no banco, que saem mais baratos;
2) Passe a controlar os saldos de seu cartão de crédito com mais freqüência,
pelo menos a cada 10 dias, para que deixe de gastar além do esperado;
3) Tenha uma idéia do tamanho de seu problema: a primeira coisa a fazer é anotar
TODOS os gastos do mês, inclusive os gastos pequenos, para descobrir por onde
cortar;
4) Elabore um plano radical de redução de gastos na maior intensidade possível,
para que a dívida seja amortizada de uma vez. Não adianta ir pagando aos
pouquinhos, pois os juros voltam a aumentar rapidamente a conta que você já
pagou;
5) Quanto mais intenso for o corte de gastos e menor o tempo necessário para
isso, menores serão os desgastes no relacionamento familiar;
6) Acabe de vez com a tentação das compras a prazo;
7) Use todos os tipos de poupança que você tem. Não adianta estar com
investimentos e perder mais com os juros da dívida. O mesmo vale para bens como
terrenos e imóveis à espera de valorização;
8) Fuja de atividades de lazer que custam. Aprenda a valorizar as coisas
preciosas da vida que não custam nada, como um passeio ao ar livre ou uma
reunião com amigos ou com a família;
9) Enquanto não conseguir liquidar toda a dívida, substitua-a por outras mais
baratas, como antecipação de restituição de Imposto de Renda ou venda do
automóvel e compra de outro parcelado. Use todo o dinheiro da venda para reduzir
a dívida.
10) Divida seu plano de redução com a família. É importante que todos estejam
por dentro do assunto, para que haja maior co-motivação.