Diferentemente do que algumas pessoas imaginam, profissionais que são
convidados a trabalhar em uma filial da empresa não são funcionários problemas
dos quais a chefia quer se livrar. Pelo contrário, segundo a consultora de
Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Erica Macedo, quem
recebe um convite destes pode sorrir, pois está bem avaliado na empresa.
Isso porque, explica ela, dentre os critérios considerados para propor tal
mudança, estão postura, experiência, reconhecimento do trabalho, objetivos
pretendidos do profissional e a demonstração de interesse em novos desafios.
Além disso, quando as empresas convidam seus próprios funcionários a mudarem
de filial é porque já conhecem o trabalho desempenhado e têm interesse em
mantê-los na empresa.
“Quando essa transição ocorre, a empresa tende a preservar ou aumentar as
condições de conhecimento daquele profissional dentro da organização,
justificando o convite da mudança para outra filial”.
Avaliando o convite
Na hora de decidir se aceita ou não o convite feito pela empresa, além dos
aspectos pessoais, o profissional deve encará-lo como uma oportunidade de um
novo desafio para sua carreira, de quebrar paradigmas e desenvolver novos
contatos, sendo que, se o convite for aceito, o profissional deve estar
preparado para as mudanças.
“Se a pessoa estiver disposta a aceitar um novo ambiente de trabalho, pode
transformar a proposta em um grande desafio para sua carreira e em bons
resultados para a empresa”, ressalta.
Por outro lado, se o profissional decidir não aceitar o convite, não há
motivos para se preocupar, diz a consultora, pois a recusa não irá comprometer
sua carreira dentro da organização.
“O convite não deixa de ser um reconhecimento da empresa pelo trabalho
realizado pelo profissional, mas, ao mesmo tempo, é necessário saber se o mesmo
tem condições de aceitá-lo, pois outros aspectos poderão estar envolvidos, como
a mudança de cidade e a aceitação da família”.