O sonho de comprar um carro zero-quilômetro ou semi-novo à vista é algo que
está longe da realidade de muitos brasileiros. Pensando nisso, financeiras e
bancos oferecem o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e também o leasing,
como forma de facilitar as aquisições.
De acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas Financeiras das
Montadoras (Anef), o volume de financiamentos atingiu a marca de R$ 62,7 bilhões
em novembro de 2006, contra cerca de R$ 50,6 bilhões registrados no ano de 2005.
A preferência foi por planos mais longos, com média de 34 e 36 meses.
Pesquisa é a palavra de ordem
Para o presidente da Anef, Luiz Montenegro, esse aumento na procura pelo
parcelamento é resultado de uma "queda gradativa" na taxa de juros do setor.
No entanto, segundo a Agência AutoInforme, a palavra de ordem, mesmo
assim, é a pesquisa. Isso não por conta do juro mensal para o financiamento, que
de 24 ou 36 meses variam de 1,7% e 1,8% em CDC e está em cerca de 1,5% no
leasing. O problema é a taxa de abertura de crédito.
Variação
A TAC varia de R$ 300 a R$ 500, dependendo de diversos fatores. Uma delas é a
instituição. A segunda é o momento em que a pessoa pede o crédito. De acordo com
a Agência, "as taxas se alteram conforme a necessidade do mercado e a
ação dos concorrentes".
Conforme a AutoInforme, essa taxa tem grande influência no preço da
parcela. Veja: em um empréstimo de R$ 10 mil em 24 meses, com a TAC de R$ 500, a
prestação aumentará de R$ 519 para R$ 545 - ou R$ 26.