Para evitar a ação de bandidos à noite, condomínios reforçam a iluminação da
entrada com refletores que banham a calçada com luz.
"Em áreas maiores,
usam-se projetores em alumínio com lâmpada de vapor metálico", orienta Paulo
Elias, 43, vendedor da JMC, empresa especializada em iluminação. O conjunto
custa cerca de R$ 190.
Opção mais barata
é o holofote com lâmpada de 300 watts ou 500 watts, geralmente aliado a um
sensor que faz com que a luz acenda só quando há movimento. Em média, o aparato
sai por R$ 37,42.
Mas a recomendação
dos especialistas é a iluminação contínua, mesmo que ela seja mais custosa. "O
bandido vê que a área é clara e já pensa duas vezes", observa Edgard Leite Neto,
31, diretor de tecnologia da Fort Knox, especializada em segurança. "Com um
sensor, haverá oportunidade para que ele se esconda."
Para uma frente de
15 m a 20 m de extensão, são necessários três ou quatro holofotes. "Deixá-los
acesos o tempo todo aumenta o custo em quatro vezes em relação à iluminação
intermitente", diz.
Clarão
ofuscante
Às vezes a
claridade é tanta que incomoda até o morador. Mas o efeito é proposital, "para
dificultar a visão de dentro do prédio", explica Luciano Caruso, 29, gerente de
marketing da Graber Sistemas de Segurança.
"O benefício é
maior do que o risco de ser abordado por ser ofuscado ao entrar com o carro. Com
a luz, o porteiro detecta o problema e aciona alarmes", opina Angélica Arbex,
28, supervisora de marketing da Lello.
Maria Lúcia
Abdalla, diretora da Oma, dá uma dica sobre o posicionamento dos refletores: "A
luz deve vir de cima, nunca de frente para os olhos de quem está entrando ou
voltada para as câmeras de monitoramento".
"Também é possível
aliar a iluminação da calçada à da fachada do edifício, clareando a entrada",
sugere Juliette Haase, 33, arquiteta da Ambiental Consultoria.