Imóveis - Condomínios podem subir até 15% em razão de dissídio e 13º salário de funcionários
O dissídio coletivo de zeladores, porteiros, faxineiros e
garagistas vai aumentar as quotas de condomínio em até 15% em outubro. O
reajuste se dá, também, em razão do pagamento das duas parcelas do
décimo-terceiro salário destes trabalhadores.
A exceção será em prédios que realizam provisão das despesas com benefícios e
encargos ao longo do ano. Nestes locais, a alta não será tão significativa.
Provisões
De acordo com Angélica Arbex, supervisora de Marketing da Lello Condomínios, a
provisão em 12 meses só traz vantagens ao morador, que não é surpreendido com
aumentos expressivos na quota condominial de um mês para outro.
"As pessoas costumam se esquecer desse detalhe e acabar tomando um susto no
final do ano", adverte.
Prática deve ser aprovada em assembléia
Segundo Angélica, os moradores devem decidir em assembléia se adotam ou não a
provisão do 13o salário. A melhor maneira de administrar a decisão é recolhendo
os valores mensalmente, ao longo do ano.
"O síndico precisa cuidar para que a quota condominial se mantenha o mais
estável possível, planejando as despesas com antecedência e submetendo os itens
à aprovação da assembléia de moradores", explica Angélica.
Segundo a Lello, entre sua carteira de mais de mil clientes, 65% fazem o rateio
de 12 meses para arcar com as despesas do final do ano. Até o final da década de
90, esse índice ficava entre 35% e 40%.
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