A empresa que é mais tradicional, por ter um nome mais conhecido na área de
atuação do jovem profissional, pode abrir mais portas para ele, futuramente, no
mercado de trabalho. Para seleção de uma possível entrevista, dizer que passou
por uma empresa tradicional no currículo é status.
Mas, para quem tem experiências em empresas pequenas, o diferencial, em uma
possível procura por emprego, pode vir por meio de projetos mais ousados já
realizados. Nas empresas menos tradicionais, há mais liberdade para realização
de diversas funções.
Aprendizado
De acordo com a consultora em Recursos Humanos do Grupo Catho, Gláucia
Santos, enquanto a empresa tradicional é mais estruturada e as pessoas já têm
suas funções definidas, nas mais novas, a estrutura é diferenciada e isso
reflete no aprendizado.
"Nas empresas mais modernas, as funções estão menos organizadas, então é
possível que o profissional passe por diversas áreas. Como a parte de
treinamento está menos estruturada, ele aprenda na raça", afirmou.
Seleção
A empresa tradicional costuma ter um processo seletivo mais difícil. "Elas
procuram somente pessoas formadas por algumas faculdades, como as públicas, com
inglês e com boas referências", afirmou Gláucia.
E é pelo processo ser mais difícil que é status trabalhar em empresa
tradicional. Não que a seleção nas mais novas não seja competitiva. Para ambas é
preciso ter um bom currículo, e bem formatado.
Comportamento
Em relação a qual é a melhor para o jovem profissional, é preciso atentar à
forma como gosta de trabalhar. O comportamento deve se encaixar na cultura de
cada empresa, independentemente de quanto tempo ela está no mercado e se já é
reconhecida ou não.
O que o jovem deve saber é que deve aproveitar ao máximo o que a empresa
oferece. Se for a mais nova, a liberdade para criar, e se for a mais
tradicional, a oportunidade de aprendizado de processos que realmente deram
certo.