Natal e 13º salário são a combinação perfeita para quem tem presentes para
comprar. Porém, gastar todo o dinheiro extra com essas compras ou deixar de
comprar alguma coisa porque o dinheiro acabou não é um bom negócio para o
consumidor, por isso, negociar é o segredo para fazer o dinheiro render.
O consultor em administração e finanças, Paulo Buchsbaum, explica que o
consumidor não deve comprar nenhum item por impulso. “Primeiro, o consumidor não
pode se deixar seduzir pelas ofertas, é preciso avaliar se o produto vale
realmente o que está sendo cobrado”, afirma.
A pesquisa de preços também é um bom caminho para evitar pagar mais por um
determinado produto. “O consumidor pode pesquisar até na internet para ver se
encontra o mesmo item com preços mais em conta”, explica o consultor.
Outra dica de Buchsbaum é procurar locais de comércio popular. “Neles, é
possível encontrar produtos mais baratos, mas, cuidado, itens muito mais baratos
que a média encontrada em outros estabelecimento podem trazer problemas”,
completa, afirmando que produtos muito baratos podem não durar o esperado.
Mesmo encontrando produtos com preços atrativos, o consumidor deve se
perguntar se o item é realmente necessário. Dessa forma, o dinheiro não é gasto
com produtos que vão ficar encalhados no armário. “As compras coletivas são um
exemplo dessas compras por impulso. Às vezes, o consumidor acaba comprando um
produto ou serviço que não costuma usar e, com isso, desestabiliza seu
orçamento.”, explica o consultor.
Brigando por cada centavo
Segundo Buchsbaum, as lojas costuma trabalhar com o preço real e o cheio,
sendo que este segundo permite que o estabelecimento tenha uma margem para
trabalhar o desconto. “Até mesmo nas lojas de departamento isso acontece, eles
costumam ter uma margem para o desconto. Quem não pede não ganha!”, afirma.
O consultor explica que algumas lojas dão descontos para pagamento à vista,
pagamento em boleto, entre outros. Para conseguir o desconto, o consumidor
precisa apenas tentar conquistá-lo. “O consumidor não deve ter medo de receber
um não, o mais importante é tentar, pois de pouco em pouco, a economia é
grande”, explica.
Buchsbaum aconselha que, ao chegar à loja, o consumidor faça duas perguntas
ao vendedor: a primeira é sobre o menor preço que o lojista pode fazer e, depois
da resposta, o consumidor deve questionar se, ao pagar em dinheiro, o desconto
será maior. “Quem quer economiza!”, finaliza.