De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2008, o
Brasil é o terceiro mais empreendedor entre os países que fazem parte do G20
financeiro, grupo que reúne as nações mais ricas e principais emergentes do
mundo. O país ficou atrás apenas da Argentina e do México. A pesquisa, que mede
as taxas de empreendedorismo mundial, entrevistou duas mil pessoas no Brasil e
mais de 100 mil pessoas no mundo.
Por outro lado, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), mais de 50% das empresas fecham as portas nos primeiros cinco
anos. Porém, em 2007, um estudo do Sebrae e da Vox Poupoli no país apontou que a
taxa de sobrevivência das empresas de pequeno porte aumentou cerca de 25%. Esse
resultado deve-se, principalmente, a maior qualidade empresarial.
Apesar de apresentarem-se mais bem preparados para enfrentar os desafios do
mercado, mais da metade dos empresários vem buscando assessoria ou auxílio para
o gerenciamento de suas empresas. "Hoje, a maioria dos gestores compreende que,
para o negócio sobreviver, é preciso uma constante atualização".
Muitos empreendimentos não sobrevivem por falta de planejamento. É primordial
que o futuro empresário faça um plano de negócios. Este documento traça um
retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor. Isso vai
propiciar segurança para quem quer iniciar uma empresa com maiores condições de
êxito ou mesmo ampliar ou promover inovações em seu negócio.
Quem deseja enveredar pelo mundo dos negócios pode procurar a ajuda do
Sebrae, que além de consultoria e cursos, auxilia na montagem do plano de
negócios. As universidades também oferecem espaço para os futuros empresários
nas incubadoras, cuja proposta é estimular e apoiar a criação de empreendimentos
inovadores dos alunos.
É possível criar uma empresa sólida desde que haja planejamento. Empreender é
sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser
evitado.