Ter uma atitude colaborativa, contribuindo para que os resultados da equipe
sejam alcançados, é uma das formas de se prevenir o assédio moral. Ao menos esta
é a opinião do diretor regional de São Paulo da De Bernt Entschev Human Capital,
Júlio Bonrruquer.
De acordo com ele, o assédio moral se dá, entre outras coisas, pelo fato de
um profissional ter um perfil ou comportamento diferente dos demais. Assim,
quando há um esforço para que tudo “reme na mesma direção”, diz ele, é mais
difícil acontecer este tipo de problema.
A diretora regional Sul, também da De Bernt, Ruth Bandeira, concorda e sugere
para que as pessoas sempre avaliem a qualidade de suas relações pessoais. Para
ela, o autoconhecimento favorece a prevenção da situação.
Assédio moral
De modo geral, explica Bonrruquer, o assédio moral é caracterizado por
qualquer situação de exclusão ou discriminação que um profissional pode sofrer
dentro da empresa por parte de colegas ou superiores.
Ao detectar situações do tipo, aconselha, o líder deve procurar resolver de
maneira transparente, chamando individualmente os envolvidos para uma conversa
e, posteriormente, sem citar nomes, colocando o fato para a equipe.
Segundo especialistas, o assédio moral pode causar problemas de saúde nos
profissionais. Não raro, quem sofre do problema no trabalho pode apresentar
consequências emocionais, como ansiedade, desenvolver síndrome do pânico,
gastrite, estresse ou mesmo a síndrome de burnout – caracterizada por ser um
distúrbio psíquico, devido ao esgotamento físico e mental intenso.