Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Investimentos / Fundos - Especialistas ensinam como escolher o CDB da maneira correta 

Data: 12/10/2011

 
 
Com o aumento da taxa básica de juro e as constantes perdas do mercado de renda variável, a renda fixa tem aparecido como uma alternativa interessante para os investidores, com taxas atrativas e menos risco na operação.

Entre os produtos disponíveis para investimento, está o CDB (Certificado de Depósito Interbancário), que são títulos de renda fixa emitidos pelos bancos e vendidos para o público como forma de captar recursos. “O investidor empresta dinheiro ao banco em troca de uma rentabilidade”, explica o especialista de Renda Fixa da XP Investimentos, Bruno Carvalho.

Mas você sabe quais os tipos de CDB e como escolher esses títulos da melhor maneira possível?

Pré-fixado ou pós-fixado
Os tipos mais comuns de CDB são o pré-fixado e o pós-fixado. Quando adquire um CDB pós-fixado, o investidor geralmente recebe a remuneração com base no CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Já no caso do CDB pré-fixado, o investidor fica sabendo no ato da aplicação qual será o rendimento bruto do investimento. Isso porque a taxa contratada é mantida, independentemente da oscilação da taxa de juros do mercado financeiro.

De acordo com o professor de economia da Fundação Vanzolini, Ricardo Rocha, no caso do CDB pré-fixado, o ideal é que a taxa de remuneração seja de pelo menos 95% do CDI, para que o investimento valha a pena. E, nesta hora, entra o valor da aplicação, usado como parâmetro pela maioria das instituições para calcular o percentual do CDI que será pago ao investidor.

“Para investimentos de até R$ 20 mil ou 30 mil, os grandes bancos estão oferecendo taxas muito baixas. Nesses casos, eu aconselho que o investidor procure os bancos médios para fazer a sua aplicação”, ressalta Rocha.

Lembrando que, como se tratam de títulos, não é possível para o investidor realizar aplicações adicionais, como ocorre com os fundos ou mesmo a caderneta de poupança. Ou seja, para aumentar as aplicações em CDB, é preciso adquirir um outro título e negociar uma nova taxa com o banco.

O professor lembra ainda que, no caso de o investidor ficar preocupado em relação à solidez da instituição, existe uma garantia. “Para aplicações de até R$ 70 mil, existe a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito)”, diz. Ou seja, em caso de quebra da instituição, o FGC garante o retorno de até R$ 70 mil.

Expectativa em relação à Selic
De acordo com o especialista da XP Investimentos, no momento atual, tanto o CDB pré quanto o pós-fixado são alternativas interessantes. Mas, no caso de escolher pelo pré-fixado, o investidor tem de prestar um pouco mais de atenção.

“A taxa pré-fixada só vale a pena se pagar algum prêmio maior em relação à expectativa da taxa Selic do mercado (Relatório Focus Banco Central). Por exemplo: se o mercado acredita que a Selic vá fechar em 12,25% ao ano, logo o CDB pré para um vencimento após 360 dias deve ser superior a essa taxa”, afirma Carvalho.

Tributação
A tributação do CDB é cobrada por meio de Imposto de Renda na Fonte (IRF) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), caso os recursos permaneçam aplicados por menos de 30 dias. É importante lembrar que o Imposto de Renda considera alíquotas dependendo do prazo de aplicação.

“O CDB é indicado para investidores conservadores e que visam o longo prazo, pois a tributação é menor para aplicações com prazo superior a dois anos”, afirma Bruno Carvalho, da XP Investimentos.

Para aplicações de até 180 dias, alíquota é de 22,5%, caindo para 20% (181 dias até 360 dias), 17,5% (361 dias até 720 dias) e 15% (acima de 721 dias).



 
Referência: InfoMoney
Autor: Diego Lazzaris Borges
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :