Em tempos voláteis, é sempre benéfico ter uma abalizada ferramenta de análise
para orientar o investimento em ações, a fim de antecipar possíveis movimentos e
propiciar posicionamentos conforme as previsões.
Muitos investidores recorrem à análise técnica para identificar uma possível
tendência de comportamento dos ativos, principalmente quando os preços começam
oscilar entre uma faixa de congestão.
Ao passo que as variações começam a atingir amplitudes menores nos pregões, já
se especula a concretização da real tendência do ativo, e, não raro,
verificam-se formações como triângulos e cunhas na apreciação.
As cunhas
Semelhantes aos triângulos simétricos, as cunhas apenas se diferenciam pela
inclinação das linhas que formam o padrão, sendo caracterizadas por duas linhas
convergentes. Já os triângulos simétricos são formados por linhas convergentes
ascendentes e descendentes.
Na análise técnica, existem dois tipos de cunhas, as descendentes e as
ascendentes. Conhecidas por representarem padrão de alta, as cunhas descendentes
rompem para cima a congestão, enquanto as ascendentes penetram o suporte da
formação, indicando manutenção de baixa.
Porém, assim como em outras formações, para se confirmar a vigência do padrão, é
indispensável relacionar o rompimento da cunha com o volume.
Falha no Pivot
Muitas vezes a cunha pode ser associada a uma falha de Pivot, pois a
configuração do padrão realiza topos e fundos descendentes, como no caso da
cunha descendente, enquanto no outro padrão, os topos e fundos são ascendentes.
Frente ao fato, é importante o investidor se atentar aos padrões em cunha para
evitar comprar ou vender em movimentos falsos de tendência, ocorrência que pode
frustrar os planos de trade.