Carreira / Emprego - Quer investir em uma língua estrangeira? Mandarim pode ser uma boa opção
Já é consenso que ter fluência em um idioma estrangeiro agrega pontos e
aumenta as oportunidades no mercado de trabalho. Entretanto, segundo a
headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Cristina Reininger, hoje, falar
inglês e espanhol já não é considerado um diferencial, uma vez que tais línguas
já são requisitos básicos na maior parte das empresas.
Diante disso, diz ela, uma boa opção para quem quer utilizar o idioma como
diferencial na busca por uma colocação no disputado mercado de trabalho pode ser
falar mandarim. “A tendência é que a procura por profissionais que falem o
mandarim cresça, por conta da rápida evolução da economia chinesa”, explica.
Ainda segundo Cristina, atualmente, o mandarim já é exigido por multinacionais
que estão abrindo operações na China, sobretudo aos profissionais contratados
para estruturação do negócio.
“As empresas querem alguém que aproxime o negócio da cultura, por isso, é
importante que o profissional responsável pela estruturação saiba falar o
mandarim, visto que a língua pode ser uma barreira”.
Importância
Para se ter uma ideia da importância do mandarim no mercado de trabalho nos
próximos anos, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa da Universidade de
Phoenix aponta que 42% dos empregadores nos Estados Unidos esperam que seus
colaboradores falem mandarim em dez anos.
No que diz respeito aos trabalhadores, 80% acreditam se tornar proficientes em
mandarim no mesmo período. O estudo, conforme publicado no Wall Street Journal,
mostra ainda que, em três anos, a matrícula na faculdade de mandarim cresceu
18%, enquanto a de espanhol, por exemplo, subiu 5%.
Para quem deseja investir, o custo médio de um curso de cinco anos é de
aproximadamente R$ 24 mil, segundo informa a escola de idiomas Outliers, sendo
que, no mandarim, o aluno irá aprender mais fácil e rapidamente falar do que
escrever, já que a escrita no idioma demanda bastante esforço e dedicação, pois
os ideogramas são memorizados praticamente um a um.
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Gladys Ferraz Magalhães
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