Carreira / Emprego - Gerindo sonhos: quais fatores contribuem para um bom gestor de investimentos?
A formação de um bom gestor de investimentos passa por várias questões,
entretanto, cinco fatores contribuem de forma significativa para quem quer ter
sucesso nesta carreira: conhecimento técnico, habilidades natas, habilidades
adquiridas, comunicação e sorte.
Ao menos, esta é a conclusão preliminar de uma pesquisa realizada pelo professor
da Fea-USP (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da
Universidade de São Paulo), José Roberto Ferreira, e pelo doutorando Fábio
Zugman.
“A pesquisa ainda está em andamento e, até o momento, identificamos estes cinco
fatores”, explica Zugman.
Os fatores
De acordo com Zugman, o conhecimento técnico é aquele recebido formalmente,
por meio dos livros e na escola, sendo que este anda bem próximo das chamadas
habilidades adquiridas, desenvolvida por meio da prática e que envolve o
comportamento e a postura do profissional, sobretudo no que diz respeito ao
controle emocional.
Já as habilidades natas referem-se à capacidade geral de inteligência, à
facilidade com números e ao gosto por negócios, além de, novamente, terem
relação com as características que dizem respeito ao controle emocional.
A comunicação e o fator sorte também foram apontados como questões que
influenciam no sucesso ou não de quem quer ser um gestor de investimentos, já
que, explica Zugman, é importante para estes profissionais saberem se comunicar
com os clientes, terem facilidade para se expressar, bem como é preciso sorte
para ter bons resultados.
“Às vezes, nesta profissão, o conhecimento sozinho não basta para ter sucesso,
pois mesmo os profissionais considerados os melhores vão errar de vez em quando
(…) Todo mundo erra, e volta e meia teremos investimentos com resultados
negativos. O ideal para os clientes não é encontrar o profissional perfeito, mas
um que acerte mais do que erre”.
O gestor
Segundo Zugman, a carreira de gestor de investimentos exige dedicação e
compromisso acima da média. A maior parte das pessoas que atuam na área
geralmente já tem alguns anos de experiência em outras áreas de bancos e
corretoras e, na maior parte das vezes, são formadas em economia, administração
e engenharia.
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Gladys Ferraz Magalhães
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