Carreira / Emprego - Jogo da seleção na hora do expediente: 10 exemplos de como "não" agir na ocasião!
A Copa do Mundo começa e para
quem não pode acompanhar de perto, resta recorrer à televisão.
O problema é que a partida acontece no horário do expediente de muitos
profissionais e, por isso, algumas empresas resolveram ou liberar os
funcionários ou reservar um espaço para que eles possam assistir às partidas na
própria companhia.
Com pipoca, refrigerante, telão e cornetas, o espaço de trabalho fica mais
festivo. Mas cuidado! Por ser o primeiro jogo, pode ser que você cometa erros. É
porque são nestas horas mais alegres que alguns passam dos limites, exatamente
por pensar que o momento é de informalidade, o que não é verdade.
Os erros cometidos
De acordo com o headhunter Ricardo Nogueira, da Junto Fast Recruitment,
na empresa, a regra é ter bom senso, como na festa de final de ano, em que você
não deve fazer nada do que terá vergonha quando voltar ao trabalho. Confira
abaixo o que não deve ser feito ao acompanhar a Copa do Mundo na empresa:
- “Odeio futebol!” Mesmo que você não goste de assistir
aos jogos, nada de usar o tempo livre para ir passear no shopping ou ir para
a casa, uma vez que a finalidade é outra. “É claro que ninguém vai 'cair
matando' por causa disso, afinal, o tempo é de confraternização, mas a
pessoa fica com pontos negativos”, diz Nogueira. O melhor é continuar o
trabalho.
- “#%&*&@#!” Falar palavrão, nem pensar. “Para quem é
mais nervoso, o melhor é se isolar e assistir em outra televisão. Saia da
empresa, se for necessário”, aconselha o headhunter.
- “Dá aqui um abraço!” Nada de intimidades. É claro que
todos são brasileiros e torcem pela seleção, o que cria um clima de
confraternização. Mas aí vale a máxima de não exagerar. Abrace apenas as
pessoas com as quais possui intimidade. O chefe, então, nem pensar.
“Respeite a hierarquia e cuidado com o contato físico”, afirma Nogueira.
- “Passa mais uma cerveja?” Existem empresas que liberam
seus funcionários para assistir ao jogo em um outro ambiente. Se a escolha
for pelo bar mais próximo da companhia, nada de exagerar na bebida,
principalmente para aqueles que terão de retomar o trabalho após a partida.
Se isso foi percebido, com certeza o profissional ganhará pontos negativos.
- “Goooooooooool!” Vale torcer pela seleção brasileira, e
até mesmo gritar se for gol, mas pense que podem ter pessoas que estão
trabalhando, pois não foram liberadas de seus postos por conta da demanda de
trabalho. Não os atrapalhe gritando a todo o momento.
- “Cadê minha vuvuzela?” A bola perdeu espaço nesta Copa
e o objeto mais desejado entre os torcedores tem sido a vuvuzela, aquela
corneta originária da África do Sul. Mesmo que você tenha uma em casa, nada
de levar para a empresa, somente se estiver liberado. Pergunte, antes de
fazer aquele barulho que pode irritar alguns.
- “De verde e amarelo?” Vale levar algum adereço ou se
vestir de verde e amarelo, mas somente durante o horário da partida. Quem
tiver reunião então, nem pensar. Troque de roupa durante o expediente. “Tudo
permitido pela empresa é válido durante o jogo”, diz o headhunter.
- “O que é isso chefe?” Não é porque o ambiente é
informal que a liderança perde seu posto. Trate de continuar a agir como um
exemplo para os funcionários: sem falar palavrão, sem colocar roupas
exageradas e sem fazer aquele barulho que vai desconcentrar a vizinhança
inteira. “Isso vai correr pela chamada ´rádio peão` e pode fazer com que o
líder perca comando dali para a frente”.
- “Eu prefiro ficar sozinho!” Se você não é daqueles mais
nervosos, que podem se exceder e ganhar pontos negativos durante o jogo,
nada de assistir às partidas sozinho. “Este é um momento que as pessoas
devem aproveitar para quebrar o gelo, conhecer pessoas de outras áreas,
confraternizar e fazer networking”, comenta o headhunter.
- “Mas aquele lance... E aquela falta...” Terminou o
jogo, terminou o assunto. Todo mundo vai ter de voltar ao trabalho e, com o
tempo destinado à partida, tudo estará acumulado. É preciso ter
concentração. “Pare de falar da partida, ou você passará a ser o mala da
empresa”, afirma Nogueira.
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Flávia Furlan Nunes
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