Ao contrário do varejo e do jornalismo, onde âncora é uma palavra utilizada
positivamente, hoje eu gostaria de falar sobre aqueles profissionais que você,
com certeza, já encontrou em várias organizações.O profissional "âncora" é
aquele que gosta de permanecer no mesmo lugar e "segura" a equipe com ele,
impedindo o crescimento dos outros. Como ele próprio tem medo do desconhecido e
das mudanças, prefere ficar parado em algum lugar "seguro" a ter que desbravar
novos horizontes e experimentar a alegria das descobertas. É causador de um
grande número de frustrações e de perda de energia.
Também existe o profissional "âncora" que é especializado em por todo mundo
para baixo. É aquele que carrega sua nuvem negra pessoal, e com isso contamina o
ambiente para que todos se sintam como ele se sente – ou seja – mal. Esse tipo é
comum nas organizações: ele reclama de absolutamente tudo, não contribui com
nada e quando o faz acha que ninguém nunca reconhece o trabalho que faz. De cada
100 palavras que fala, 110 são negativas. Ser feliz no trabalho para ele é uma
fantasia. Conhece alguém assim? Fuja dessa "âncora" o mais rápido possível!
Não se trata aqui de fazer o "Jogo do contente" e ver o mundo com olhos cor
de rosa e outras bobagens do gênero. Trata-se de encarar a vida como ela é, com
suas dificuldades e obstáculos, e ter a maturidade profissional de superar-se a
cada momento. Reinventar a sua maneira de ver o trabalho e sua atividade dentro
da organização para tirar o melhor de cada situação aparentemente adversa.
Encontrou uma "âncora" pelo caminho? Com a ajuda dos outros marinheiros,
puxe-a, coloque-a em seu lugar e prepare-se para navegar pela aventura de ser um
profissional que faz a diferença, porque parafraseando aquele slogan do cartão
de crédito – ser o profissional que faz a diferença, não tem preço.
Já recolheu as âncoras hoje?