No ambiente de trabalho, é comum o profissional ficar incomodado com alguma
atitude do colega. Nessa situação, o que é aconselhável fazer? Como a reclamação
deve ser feita?
Segundo o consultor do Grupo Soma, Antenor de Toledo Barros Neto, a reclamação
primeiro deve ser feita diretamente ao colega. “O primeiro passo é procurar o
colega. Se não houver mudança após a conversa, é indicado conversar com o
gestor”, explica.
O especialista afirma ainda que a reclamação só deve ser feita se for
relacionada às atividades do trabalho. “É importante informar o que está
impactando no seu trabalho e, principalmente, o motivo”, destaca.
Reclamar para o chefe
Se a conversa com o colega não resolver o problema, o segundo passo é
procurar o chefe. Novamente, a reclamação deve pontuar questões que atrapalham
no desenvolvimento das atividades. “A reclamação não pode ser pessoal, mas sim
sobre o processo de trabalho estabelecido pela empresa e que não está sendo
cumprido por algum motivo”, disse Barros Neto.
O consultor esclarece também que, para evitar um clima desagradável no ambiente
de trabalho entre os colegas, o profissional precisa esclarecer que a reclamação
não é pessoal.
Reclamar do chefe
Caso a reclamação seja sobre o líder, a pessoa deve procurá-lo para
expor o que incomoda em relação ao trabalho. O especialista afirma ainda que,
para que isso aconteça, é necessário ter uma relação que permita que essa
conversa seja franca. “Esse gestor deve receber a reclamação como uma crítica
construtiva”, analisa Barros Neto.
Se o profissional não se sentir à vontade em fazer a reclamação com o chefe,
o consultor aconselha que a pessoa converse com outro colega que já passou pela
mesma situação, para saber como foi a reação do gestor e como ele aceita
reclamações.
Outra maneira de reclamar do chefe é por meio de avaliações de clima
organizacional. “Geralmente, essas pesquisas são mais voltadas para o lado
pessoal, mas, se a empresa abordar as atividades rotineiras, pode ser um canal
para realizar essa reclamação”, disse o consultor.
Barros Neto declara ainda que o gestor deve enxergar o profissional que
reclama como uma pessoa que está atenta aos processos estabelecidos pelo próprio
gestor ou empresa.