Três características precisam estar presente na pessoa para quem você
pretende pedir conselhos financeiros.
1. Se importar com o seu bem
Um vendedor de produtos nem sempre estará disposto a lhe falar o que é melhor
para você, principalmente quando se trata de instituições financeiras com
estratégias de vendas baseadas em metas por segmentos de produtos. CUIDADO,
talvez o seu corretor de ações ou gerente de banco esteja interessado em cumprir
as metas impostas pelos seus chefes e não lhe passar informações que vão atender
realmente os seus interesses.
2. Competência
Para oferecer pareceres técnicos sobre investimentos não há como não entender
do assunto. E não basta trabalhar no mercado financeiro para entender de
investimentos, é necessário muito estudo, leituras mil e um pouco de
experiência. Essa última não é tão ampla no mercado brasileiro já que nosso
sistema financeiro andou muito “capenga” durante as décadas de 80 e 90.
Em breve transcreverei aqui no Blog as perguntas que Ben Graham sugere
que as pessoas façam aos seus conselheiros financeiros.
3. Bom senso
Como nunca existirá uma regra única para solução de problemas financeiros, a
ética e competência não são o bastante. Se o seu interlocutor não tiver bom
senso poderá lhe indicar soluções inadequadas.