Fininhos e avermelhados ou mais grossos e escuros, os vasinhos e as varizes
são uma real ameaça para a beleza da mulher. Afinal, ninguém quer sair por aí
exibindo pernas marcadas com essas linhas indesejáveis.
Felizmente, graças aos avanços da medicina, não param de surgir técnicas novas,
mais rápidas e menos invasivas para acabar com o mal, independentemente do
calibre das veias comprometidas.
"O problema surge quando vasos e capilares venosos superficiais (os vasinhos) se
dilatam e perdem a capacidade de bombear o sangue perna acima para que ele volte
ao coração", explica Newton de Barros Júnior, professor de cirurgia vascular da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Esse sangue que não retorna fica
parado nos vasos alargados, tornando-os visíveis.
HERANÇA GENÉTICA E MAUS HÁBITOS
Em geral, herda-se a tendência a ter veias com paredes menos resistentes e que
por isso podem se dilatar mais facilmente. Mas existem fatores desencadeantes
capazes de provocar varizes em qualquer mulher, como uso de anticoncepcionais
hormonais, vida sedentária, estresse, consumo de bebida alcoólica, fumo e
atividades profissionais que obrigam ficar muito tempo em pé ou sentada.
Segundo os médicos, as microvarizes (vasos com até 1mm de diâmetro) causam
apenas dano estético. "Elas não viram varizes grandes como se pensa", afirma o
especialista da Unifesp.
Já as veias mais grossas (de 2 a 4 mm ou mais) provocam sensação de peso e
cansaço nas pernas e podem evoluir para uma trombose (morte da veia), por
exemplo.
A boa notícia é que as técnicas modernas previnem as complicações, tratam e
eliminam até as varizes mais grossas com o mínimo de efeitos colaterais
pós-tratamento."