Dores de cabeça? Sonolência? Erros frequentes? Estes são alguns dos
desconfortos que podem acometer profissionais que trabalham em ambientes mal
iluminados, segundo informa o diretor-geral do escritório Luiggi Contini,
especializado em soluções e gerenciamento de obras, Gustavo Saguia.
“Um ambiente mal iluminado pode induzir o trabalhador ao erro, já que o
funcionário fica cansado, tem dor de cabeça, entre outras coisas. Já o
contrário, um ambiente com a iluminação adequada, torna a produtividade dos
funcionários ainda maior”, diz.
Qual a quantidade de luz correta?
De acordo com Saguia, a quantidade ideal de iluminação varia de acordo com as
cores das paredes. Entretanto, uma boa medida é de 500 lux/m2 sobre o plano de
trabalho, sendo lux a unidade fotométrica usada para medir a quantidade de
iluminação.
A distribuição da iluminação também deve ser motivo de atenção, pois um
posicionamento incorreto de lâmpadas e luminárias, por exemplo, pode gerar
ofuscamento nas superfícies refletoras, como telas de computador, e assim
prejudicar o desempenho do colaborador. Dessa forma, a soma de 16 watts por
metro quadrado é a melhor opção.
No que diz respeito às cores das lâmpadas, as mais indicadas para um
escritório, por exemplo, são as luzes frias fluorescentes tubulares, do tipo T8
e T5, que tornam melhores as condições visuais. Por outro lado, em uma recepção,
por exemplo, as incandescentes amarelas são as mais apropriadas, já que remetem
à sensação de conforto.