Empreender é estar bem preparado para fazer algo e ter boas possibilidades de
se dar bem. O maior capital que podemos ter nos dias de hoje é deter um bom
conhecimento em conjunto com a praticidade de usar isso tudo para conquistar o
reconhecimento da própria competência.
Quer estejamos sozinhos em uma atividade ou em equipe, o que de fato definirá
nosso grau empreendedor são as respostas favoráveis dos que nos assistem em
relação ao desempenho e resultados nos ambientes profissionais.
Um detalhe importante para não ser esquecido é que o espírito empreendedor não
está somente ligado a ter negócios, mas em ser o negócio e nesse mundo atual o
que tem valor é a empresa que se encontra dentro de você e não os meios que
serão adotados para que mostremos nosso potencial.
Alguns princípios serão de relevância a qualquer coisa que façamos no
transcorrer da formatação e consolidação da atividade, mas está na fase inicial
de qualquer projeto que pretendemos executar, o potencial de diferenciação no
sentido de se começar organizado e com conhecimento de causa daquilo que vamos
nos envolver.
Temos que ter muito cuidado nas fases iniciais, pois normalmente por estarmos
com alguma disponibilidade de recursos, acabamos nos empolgando pela pressa de
se estruturar a atividade sonhada, esquecendo-se muitas vezes das etapas
anteriores indispensáveis para validar de fato um negocio promissor.
É muito chato para quem quer ver um negocio prontinho e funcionando o mais
rápido possível, entender que tudo dependerá de uma visão ampla e preliminar,
com base em pesquisas, estudos e formação de percepções (visão do setor,
concorrentes, clientes e conjuntura), que fundamentarão as viabilidades ou não
das pretensões do aonde vamos ancorar nosso barquinho.
Será por ai o ponto de partida. Pelo aprendizado e entendimento do se começar
consolidadamente organizado e estruturado, para que todo o conhecimento possa
ser refinado ao longo dos exercícios que fundamentarão o modelo da operação e o
sucesso de qualquer empreendimento.
Se tivesse que ensinar algo a alguém, talvez dissesse que tudo tem a ver com o
formatar da direção, completando-a com o que se pode adicionar para os avanços
(força pessoal, treinamento intelectual e vontade) e assim reforçar seu sentido
de execução tática até que tudo seja incorporado dentro do que você pretende.
O que poderia valer mais: Saber dirigir de fato ou ser o melhor teórico
conhecedor das leis (que regulamentam a boa condução do que fazemos)? Nesse caso
se tivesse que optar por um dos dois, iria ser aquele que na prática aprendeu a
dirigir pela persistência até que a evolução me conduzisse por antecipação à
sensibilidade e conhecimento do saber desviar, do brecar e do acelerar para
distanciar-me dos problemas. Por outro lado teria a consciência contínua pela
necessidade de acrescentar os acessórios faltantes para completar as garantias
de seguranças e desenvolvimento ao já que vem sendo feito.
O encontrar da direção é muito mais profundo do que ter objetivos claros na
vida, ou mesmo qualificação adequada ao seu exercício. A direção define por onde
começamos e projeta possibilidades para que possamos chegar aonde queremos,
enquanto os objetivos são possibilidades mutantes que acompanham a própria
evolução da maturidade, decorrentes de erros e acertos versus resultados.
Sua trajetória deve ser enriquecida para uma formação variável de
possibilidades, que garantam percepções de que diferentes caminhos podem ser
usados, para superar os desvios e atingir os objetivos compostos pela direção.
Querer ser o melhor dos melhores (novamente uma tese temporária) está pela
perspectiva de conseguirmos alcançar a própria visão analítica que destine as
direções, formulando equações longe das que só medicam, mas não curam e dos
modelos afirmativos dos que querem vender sua teses, do tipo assino, mas não
garanto ou executo.