Carreira / Emprego - Em cursos de qualificação, quem se beneficia: a empresa ou o profissional?
Investir nas pratas da casa, com cursos de qualificação e atualização como MBAs
e treinamentos, traz mais benefícios para a empresa ou para os funcionários?
Qual conduta os colaboradores devem ter ao aceitar fazer cursos patrocinados por
suas empresas?
Na opinião do diretor de operações da Human Brasil, Fernando Montero da Costa,
todas as companhias que prezam por sistemas de gestão de qualidade devem
propiciar cursos e treinamentos a seus funcionários.
Vantagens para empresa
Costa afirma que a empresa, ao investir em cursos para os seus colaboradores,
pode conseguir atingir seus objetivos com uma certa facilidade.
"As pessoas precisam se desenvolver e, consequentemente, minimizar os riscos da
empresa de não atingir os seus resultados. Por isso, investir na equipe é quase
que uma obrigação para as companhias. Se todos ganham com isso, por que não
investir nos pratas da casa?".
Além disso, quando uma empresa investe em cursos de capacitação, provavelmente
ela quer alcançar as seguintes metas:
- Reduzir falhas operacionais;
- Aumentar a produtividade;
- Otimizar o tempo;
- Reduzir a rotatividade;
- Aumentar as vendas;
- Melhorar a sua gestão;
Benefícios para a equipe
Os colaboradores, por sua vez, também ganham diversos benefícios ao ter a
oportunidade de fazer um curso para aprimorar a sua carreira financiado pela
empresa.
"O funcionário tem uma melhora do seu desempenho e de sua capacitação, assim ele
irá agregar valor para a empresa e para o seu currículo".
Como se comportar
Além de não faltar, evitar atrasos e se dedicar o máximo possível para ter um
bom desempenho durante o curso, Costa ressalta que é de bom tom o funcionário
permanecer na empresa entre um e dois anos, após a conclusão do curso.
"A regra geral, nestes casos, é ficar no mínimo um ano após o termino do curso,
para que a empresa possa usufruir do investimento que ela fez. Como precaução,
algumas empresas colocam esse tempo em contrato".
Avaliação
Entretanto, assim como na época do colégio, na qual havia avaliações nestes
cursos isso não poderia ser diferente.
"As empresas criam expectativas e esperam resultados a curto e médio prazo,
logo, os profissionais que fizeram estes cursos serão avaliados a partir do
investimento que a companhia fez, por exemplo, se uma pessoa fez uma
especialização em questões previdenciárias o conhecimento neste tema será
cobrado pelo gestor. Assim, em uma avaliação de curto prazo, no primeiro ano do
curso será avaliado o impacto que este trouxe nas habilidades daquele
profissional. No longo prazo, será avaliada a produtividade".
Solicitação
Se a empresa não perceber que seus funcionários precisam de um curso para
melhorar a sua capacitação, estes colaboradores podem solicitar isso e indicar
sugestões de cursos.
"Nas avaliações de desempenho, o profissional pode se posicionar com relação a
esse assunto e propor cursos de seu interesse, por exemplo, se você está com
dificuldades de administrar o seu tempo, você pode pedir um curso de otimização
de tempo e assim por diante. Ao ter essa sensibilidade, o funcionário faz a
diferença quando comparado aos seus colegas, pois mostra interesse e vontade de
crescer".
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Luana Cristina de Lima Magalhães
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