Já se sabe que devemos tentar pagar a pronto todos os produtos e serviços que
queremos comprar. Mesmo assim são cada vez mais as pessoas a pedirem um crédito
pessoal para fazerem face a alguma despesa para a qual não podem pagar
imediatamente.
Embora existam despesas onde não se justifica endividar-se (precisa mesmo de
ir de férias para o estrangeiro, se não tem dinheiro? Precisa mesmo de ter uma
televisão LCD, que não possa esperar uns meses?) existem casos de força maior
onde tem mesmo de recorrer ao crédito (operações de urgência ou obras de
emergência em casa).
Se ainda não tem um fundo de emergência para estas despesas, procure um amigo
ou familiar que lhe possa emprestar dinheiro a uma taxa de juro mais baixa do
que aquela que encontra em empresas especializadas. Se não conseguir, então
procure um crédito pessoal que o possa ajudar a ultrapassar essa fase mais
difícil:
Os serviços prestados pelas empresas de crédito pessoal
variam entre elas, mas normalmente:
- É preciso hipotecar os seus bens como garantia, em empréstimos elevados.
- Fazer um seguro de vida no mesmo valor do empréstimo.
Deve comparar as taxas de juros do crédito pessoal e
analisar também as comissões que cobram durante a duração do empréstimo. É
importante que não se endivide mais do que 25% do seu rendimento.
Escolha a duração mais curta que conseguir, para pagar o empréstimo do
crédito pessoal. Embora com uma mensalidade mais elevada, poupa nos juros.
Se conseguir, amortize também o crédito pessoal
antecipadamente. Os bancos aplicam-lhe uma penalização por este pagamento, mas
está também a poupar nos juros que ia pagar, na totalidade do empréstimo.
Em caso de necessidade especial e de não conseguir encontrar mais nenhuma
alternativa para ter algum dinheiro extra, então recorra ao crédito
pessoal.