O que se faz comum nesse momento da economia mundial são os
fatores que de fato acabaram levando as coisas onde estão:
1) O mundo que chamamos de competitivo, na verdade foi desenhado pela
agressividade comercial, amparado por um marketing inteligente, para poder gerar
impulsos de decisões de compra, aonde todos são convencidos a ter um estereotipo
do que o não ter algo está fora do circuito, quase como na época do que o não
fumar era estar fora da moda. Resumidamente ao longo dessas décadas, e em tudo,
fomos sendo trabalhados para o convencimento de que até o supérfluo é parte das
nossas necessidades.
2) Para poder estabelecer essa relação do comprar pelo comprar, o ponto comum da
estratégia, quando nada era tão inovador, foi o de “criar políticas” que
aparentemente faziam com que se esquece o que já se tinha, dizendo-se ser
obsoleto até o que mal conhecia, e assim continuar pela inclusão da renovação
dentro do conceito do ser moderno, do ser percebido pelo materialismo exigido
pelos que lhe cercam.
3) O acumulo do capital circulante não produtivo no mundo, é reflexo da ausência
de segurança de que o investimento no produtivo já não é mais alvo das atenções.
E é nesse fluxo de entrar e sair de negócios (derivativos) que o mundo percebe o
quanto não é mais sustentável, pois de há muito tempo, valores como geração de
empregos e produção se limitam a uma demanda, não natural e segura, criada para
o giro dos negócios.
4) Dizer nesse momento que o estopim da crise parte do USA, é utopia. Apenas se
iniciou por lá pela questão de que se trata do centro do mundo capitalista, do
autor da obra da globalização. O que se espera daqui para frente (independente
dos aportes dos BC´s) é que tenhamos uma progressão geométrica de empresas no
fim do posso e sem volta, já que muitas também chamadas de agressivas tinham seu
capital circulante apoiadas em negócios de risco. Loginho e semanalmente
empresas, uma a uma e em todos os cantos do mundo vão apresentar suas marcas, e
por abaixo as décadas e séculos das suas tradições inabaláveis, e muitas ainda
culparão seus colaboradores pelo mau uso do capital, como se não soubessem de
nada do que estava acontecendo.
5) Bom! O sinal positivo disso tudo é que temos que olhar mais pelo que acontece
dentro das nossas próprias casas, centralizarmos os esforços para garantir
consumos reais internos, educar transformando o conhecimento em algo que
valorize o que já somos, e assim poder ofertar as mesmas coisas que já possuímos
com um valor especial, para uma demonstração sustentável do “Made in Brasil”,
com um toque verde de garantia e segurança.
6) A crise vai nos afetar, mas são nesses momentos que temos que aprender e
ousar sem pensar muito no resto do mundo, pois toda história bem analisada pode
gerar oportunidades de consolidação do que realmente podemos ser.
“Apenas uma questão para repensar: QUER SE MOTIVAR? Então trabalhe
duro para que seus resultados sejam estendidos pela sua participação, pelo uso
da sua utilidade propiciando garantias de ter uma vida pessoal qualificada, pois
no fundo todo empenho profissional tem a ver com a segurança que queremos aos
que nos cercam”.