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Economizar / Poupar - Sem crise no prato: como driblar a falta de dinheiro de forma saudável 

Data: 17/02/2009

 
 
Diante da crise financeira mundial e do aperto no orçamento familiar, os consumidores tendem a buscar alternativas de alimentos que caibam no bolso, mas que podem não possuir um valor nutritivo adequado a uma dieta saudável.

Isso ocorre porque as pessoas acreditam que os alimentos orgânicos e saudáveis são mais caros e, assim, acabam optando pelos fast foods e pratos congelados.

Porém, esse é um mito errôneo, primeiro, porque há opções boas para a saúde que não prejudicam o bolso e, segundo, porque o consumo desses alimentos que parecem mais baratos gera um aumento de gastos com problemas de saúde.

O brasileiro e o fast food
Para se ter uma ideia da relação entre o brasileiro e o fast food, segundo um estudo realizado pela FGV Projetos, de cada R$ 10 gastos no País com alimentação de serviço rápido, R$ 4 são no Mc Donald's.

Além disso, a análise dos gastos com alimentação fora de casa revela que 7% das despesas das famílias brasileiras em restaurantes e lanchonetes são realizadas no Mc Donald's.

Só que, apesar de práticos e aparentemente mais em conta, a maioria dos produtos fast food e dos pratos congelados prontos são repletos de sal, açúcar e gorduras trans, além de terem pouco valor nutricional.

Dessa forma, o primeiro passo para o aprendizado da economia na mesa em tempos de crise é saber que existe melhor negócio a se fazer no supermercado, na quitanda e na frutaria!

Três regras básicas
Existem três requisitos básicos, que, se seguidos pelo consumidor, vão lhe proporcionar compras baratas e saudáveis. São elas:
  • Adquira alimentos da estação, que costumam ser mais baratos e com melhor qualidade, e também aqueles que estão em promoção;
     
  • Incremente a alimentação com frutas e vegetais, pois esses alimentos deixam o organismo mais satisfeito, por conta das fibras, e impedirão os "lanchinhos" fora de hora;
     
  • Apesar da opção orgânica ser mais saudável, em tempos de dinheiro curto, opte pelos alimentos convencionais que têm menor risco de pesticidas, como cebola, aspargo, brócolis, avocado (variedade do abacate), abacaxi, manga, kiwi e banana.
Rendendo as economias
Na tabela abaixo, é possível conferir outros alimentos que podem ser adicionados à lista de compras sem afetar o bolso, e a explicação nutricional do bem que eles fazem à saúde:

 
Alimento Porque adquiri-lo?
Abóbora Rica em beta-caroteno, satisfaz a fome sem muitas calorias. Fica deliciosa com canela e noz-moscada.
Aveia Redutora de colesterol, a aveia é uma pechincha nutricional, especialmente quando comprada a granel. Tente comer aveia no café-da-manhã com frutas.
Conserva de sardinha ou atum Sardinhas são ricas em ômega-3 e cálcio e têm baixo teor de mercúrio. O atum é barato, rápido e uma saudável fonte de proteína. São ótimos misturados em saladas ou em lanches com pão integral.
Feijão Proporciona proteína e fibra para sua dieta. Pode ser ingerido com arroz - integral - ou com húmus para um lanche rico em proteínas.
Frutos e sementes Saudáveis em gorduras e proteínas, as nozes, amêndoas, sementes de abóbora e gergelim devem fazer parte da dieta de todos. Compre-os sem sal e coma apenas pequenas porções puras, com lanche ou salada.
Grãos integrais Arroz integral e massas de grãos integrais - como quinua - são ótimas opções para as refeições, principalmente quando misturados aos nutritivos legumes, feijões ou leguminosas.
Ovo Uma das mais baratas fontes de proteína, pode ser feito mexido com legumes e ervas picadas para uma rápida e nutritiva refeição. Evite a fritura.
Raízes (beterraba, cenoura, aipim) São ricas em antioxidantes. Você pode consumi-las frescas, cruas, raladas em saladas e também pode assá-las.
Repolho Barato, ele é repleto de nutrientes, sendo que alguns são liberados apenas com o processo de cozimento. É ótimo cozido no vapor ou em saladas.
Fonte: Daniela Jobst, especialista em Nutrição Clínica Funcional e Bioquímica do Metabolismo


 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe InfoMoney
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