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Filhos - Não tenha medo de dizer não ao seu filho! 

Data: 18/09/2008

 
 

Em casa, seu filho conquista tudo "no grito"? Cuidado, o fato de amá-lo e sentir a necessidade de proporcionar o que tiver ao seu alcance para vê-lo feliz é uma opção bastante perigosa que pode, com o passar do tempo, levá-lo a fantasiar uma rotina muito diferente da realidade financeira da família.

Quando o assunto é dinheiro, existe uma palavra que é fundamental para manter as regras da casa no item orçamento, sobretudo no aprendizado das crianças: o "não"! Mas, para isso, obviamente, deve ser utilizada de forma criteriosa e no momento correto.

Respeito ao padrão de vida

Seus filhos podem, e devem, participar do orçamento doméstico da família desde cedo, e não há traumas nisso! Isso significa que você deve se recusar a comprar itens desnecessários, estabelecendo datas para presentear, regras e condições para a realização de alguns sonhos de consumo.

É claro que o objetivo de todo pai é proporcionar um ensino de qualidade e ótimas condições de vida aos seus "pequenos", certo? Mas tal caminho pode levá-lo à armadilha de se endividar oferecendo a eles algo que você não tem condições de sustentar por muito tempo.

Um exemplo: torna-se inviável colocá-lo na escola que tanto quer, mas que cobra em torno de R$ 1 mil pela mensalidade, se você recebe R$ 3 mil de salário e sustenta sua casa. Lembre-se dos gastos com água, luz, telefone, compras do supermercado, financiamento do apartamento, condomínio e creche do filho mais novo... Isso sem falar no vestuário, nos medicamentos, no convênio médico e outras tantas despesas extras que aparecem pelo caminho!

Diante disso, cuidado para não se atolar em dívidas! A causa é nobre, mas, com o tempo, você perceberá os efeitos negativos da decisão protetora.

Realidade em família

Caso consiga uma bolsa de estudos numa escola conceituada e de padrão financeiro mais elevado, prepare bem a cabeça do seu filho: afinal, terá amigos de poder aquisitivo superior ao seu e freqüentemente irá se deparar com colegas que possuem hábitos e hobbies completamente distintos... E fora da sua realidade financeira!

A viagem à Disney, as roupas de grife, o celular de último tipo na mochila, assim como tantos outros sonhos de consumo farão parte desse cenário. E tudo isso precisa ser bem trabalhado na cabeça das crianças. Não como algo inatingível, mas sim, quem sabe, como uma meta a ser alcançada futuramente com planejamento, estratégia e pés no chão.

Compartilhe com ele alguns conceitos básicos desde cedo. Da importância do trabalho e do que seu salário consegue proporcionar à família. Ensine-o sobre a necessidade de priorizar escolhas. Você pode fazer esse exercício em casa, no dia-a-dia, sem muitos conceitos ou formalidades.

Aprendendo a decidir

Faça-o participar das decisões financeiras, respeitando, claro, a idade dele. O hábito de conversar sobre os planos e necessidades é muito saudável, quando bem conduzido.

Viajar no fim do ano ou reformar a sala? Trocar os móveis da cozinha ou comprar um carro? Temas como esses podem ser debatidos em casa, por toda a família. Seu filho, no ritmo dele, aprende assim a planejar e entende que para atingir seus objetivos terá de trabalhar e economizar.

Na hora de pedir algo, ele não estranhará ou combaterá o seu "não", caso venha acompanhado de um bom argumento. Algo como: "temos que guardar dinheiro para a nossa viagem de férias... Foi uma decisão de todos e será algo bom para toda a família, lembra-se?" Dessa forma, você transmite a ele ensinamentos valiosos, que serão utilizados durante toda a vida.

Lembre-se sempre: educar significa dizer não na hora certa, sem culpas



 
Referência: financaspraticas.com
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