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Finanças pessoais - Vida a dois pode fazer bem às finanças pessoais! 

Data: 17/09/2008

 
 

Ao contrário do que alguns adeptos da vida de solteiro pensam, o casamento não deve ser encarado apenas como sinônimo de aumento das despesas. Pelo contrário: a união de um casal, quando bem planejada e conduzida, pode sim fazer bem às finanças pessoais. Mas, como?

Período de adaptação

É inegável que, para isso, o casal passe por um período de adaptação, que deve ser encarado com paciência e naturalidade. Afinal, o foco de cada um de vocês mudou, mas nem sempre essa constatação vem rápido.

Quer um exemplo? Antes do final do primeiro mês de casado, mesmo somando seu salário ao de seu cônjuge, o dinheiro parece ter "criado asas". Com a conta no vermelho e ciente dos seus gastos, você procura o motivo. Percebe que houve, por parte da sua "cara metade", um gasto excessivo com shopping, lojas de decoração e supermercado.

A dica é
: paciência! Com muito diálogo e concentrando os objetivos, vocês poderão unir esforços e traçar metas financeiras bastante interessantes. As receitas líquidas, somadas, devem sim ser mais fortes do que a vontade de gastar. Pensando dessa forma, ficará mais fácil ao casal crescer financeiramente.

União de forças

Para se ter uma idéia, estudo elaborado pelo pesquisador do Centro de Pesquisa de Recursos Humanos, Jay Zagorsky, da Universidade do Estado de Ohio exemplifica a questão.

Em seu estudo, Zagorsky separou os ativos (soma de imóveis, ações, contas bancárias) do casal em duas partes, de forma que pudessem ser comparados com os ativos de uma pessoa solteira. A constatação a que chegou é que as pessoas que se casam (e se mantêm casadas) acumulam individualmente um patrimônio quase duas vezes maior do que uma pessoa solteira ou divorciada!

Além disso, como destaca outro pesquisador, David Popenoe, co-diretor do Programa Nacional de Casamento da Universidade de Rutgers nos EUA, as pessoas ficam economicamente mais produtivas após o casamento.

Segundo Popenoe, os casados trabalham mais e avançam profissionalmente mais rápido, assim como poupam mais e possivelmente investem com mais cautela.

Sentido inverso

Economia de escala é, portanto, a palavra-chave por trás da maior capacidade de acumular riqueza dos casais, frente aos solteiros e divorciados. Afinal, é mais barato manter uma casa do que duas.

Vale lembrar que, no divórcio, a situação naturalmente é outra, pois essas economias de escala são revertidas. Não é à toa, portanto, que o próprio Zagorsky afirme que o divórcio é uma das formas mais rápidas de se destruir riqueza da nossa sociedade.



 
Referência: financaspraticas.com
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