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Carro / Veículo - Consórcio ou financiamento: qual a melhor forma de adquirir seu carro 

Data: 17/09/2008

 
 

Por isso, a solução ainda é adquirir o automóvel pagando um pouco por mês, durante algum tempo. E, neste caso, o mais difícil é decidir pelo plano que se adapte melhor à sua realidade: financiamento ou consórcio?

O consórcio é um sistema de compra formado por grupos de pessoas e quotas, que funciona como um financiamento convencional.


Consórcio ou Financiamento?

Antes de entrar em uma análise mais detalhada dos custos de se financiar um carro ou de comprá-lo de forma programada por meio de um consórcio, é preciso entender que existe uma diferença ainda mais importante entre as duas opções: o prazo de recebimento do veículo.

Embora exista a chance de você ser sorteado logo no início, existe o risco de você só ser sorteado ao final do prazo de duração do consórcio. Assumindo que os consórcios de veículos duram, em média, entre 36 e 60 meses, este pode ser o tempo que você terá que esperar para sair guiando o carro dos seus sonhos.

Neste contexto, o consórcio é recomendado para quem não tem pressa, ou seja, já tem um carro e está planejando a sua troca. No consórcio o consumidor pode se programar, começar a pagar as prestações e, quando for contemplado, trocar o veículo.

Atenção ao comparar

O grande apelo dos consórcios é de que não são cobrados juros. No entanto, atenção: é preciso considerar as taxas de administração cobradas.

Nos financiamentos, a análise é relativamente fácil. Segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a taxa média mensal cobrada nos financiamentos de veículos está em torno de 3%. Entretanto, ela pode ser menor, já que o levantamento da entidade leva em conta também o financiamento de usados, cujas taxas de juros são mais elevadas.

A disparidade nas taxas em geral reflete a parcela que é dada de entrada; quanto maior ela for, menor tende ser a taxa de juro, e vice-versa. Assim, quem financia apenas 50% do veículo pode conseguir taxas mais baixas, mas para quem dá uma entrada de apenas 20%, a taxa tende a ser mais alta.

Mas, e no consórcio, como funciona? A primeira coisa que se deve esclarecer é que, ao contrário do que muitos imaginam, existem outros custos além da taxa de administração (em média, de 12,37% para veículos novos nacionais). É preciso, por exemplo, reservar uma quantia todos os meses para a compra do bem, que é destinada ao chamado fundo comum. Além disso, algumas administradoras exigem uma contribuição extra a um fundo de emergência, equivalente a algo como 5-10% do valor do fundo comum.

Contudo, não se pode esquecer que, enquanto no financiamento a prestação é função da evolução do saldo devedor, no consórcio ela é função do valor do bem, que tende a crescer a uma taxa bem menos acentuada.

Qual o seu objetivo?

A escolha entre consórcio e financiamento é mais difícil do que parece em um primeiro momento, pois envolve, além de uma análise detalhada dos custos, o seu planejamento individual.

Para quem não tem paciência de esperar pelo sorteio, o consórcio, mesmo envolvendo custos menores, pode não ser interessante. Por outro lado, quem tem quantia suficiente para arcar com metade do valor do carro, pode encontrar opções mais interessantes no financiamento.



 
Referência: financaspraticas.com
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