Trocar ou não de carro? Diante do orçamento apertado, a dúvida surge depois
de mais uma visita ao mecânico e do impasse de ter que arcar com as despesas de
um novo conserto.
Por mais que o pessoal da oficina lhe assegure que seu carro ainda tem condições
de rodar por um bom tempo, é natural a dúvida, principalmente quando a
necessidade de reparo se torna uma constante!
Na ponta do lápis
A análise dos custos é importante para definir se você tem recursos
suficientes para a troca do veículo, se tem como arcar com as prestações do
financiamento ou se é melhor gastar com o conserto e aproveitar os próximos
meses para juntar uma quantia maior, reduzindo o saldo financiado.
No caso de problemas mecânicos, opte sempre por buscar uma segunda opinião e
nunca deixe de pesquisar preços e condições de pagamento.
Não se esqueça do ditado: o barato às vezes sai caro. Verifique se os dois
orçamentos incluem os mesmos serviços pois, em alguns casos, o mecânico oferece
um orçamento mais baixo, mas acaba não resolvendo todos os problemas, e em
poucas semanas você está de volta com mais uma falha mecânica.
Check-up completo
Se você desconfia que o seu carro está se aproximando do final da sua vida útil,
vale mais a pena pedir para que o mecânico (e, neste caso, também peça segunda
opinião) faça um check-up detalhado de tudo o que acredita estar com defeito e
que precisa ser trocado, ou consertado.
Avalie o quanto isto representa em relação ao preço de mercado do veículo e
decida se os consertos efetivamente compensam. Obviamente, se você não encontrar
alternativa e não tiver como arcar com as prestações da troca, uma opção é
priorizar os consertos, e tentar parcelar o pagamento.
Muita atenção aos "sinais" do seu carro
Além das preocupantes falhas no motor, outros sinais devem ser vistos como
alertas de que talvez esteja na hora de trocar o carro. Um deles é a ferrugem,
seja na parte de baixo das portas, ao redor das rodas, ou simplesmente no corpo
do veículo.
Também merecem atenção os barulhos. Alguns motoristas ignoram os "sinais" que os
veículos estão dando, acreditando que, assim como nosso corpo humano, que
consegue se curar sozinho de pequenas enfermidades, o mesmo irá acontecer com o
seu carro. Se o barulho está lá há algum tempo, e vem piorando, é provável que
sua negligência tenha piorado a situação, e que o conserto agora seja bem mais
caro.
Faça as contas, e não tenha pressa
É recomendável calcular quanto irá gastar com reparos no carro antigo, que não
conta com garantia, e qual a diferença que precisará pagar na compra de um novo.
Para quem está com o orçamento apertado, levantar um novo financiamento pode
acabar levando ao descontrole financeiro, situação muito mais dramática do que
andar com um carro que faz barulho. Neste caso, pode valer a pena trocar por um
modelo mais antigo, que custe menos.
Mas, neste caso, o negócio só vale a pena se você tiver como comprar à vista, já
que as taxas de financiamentos de carros usados são mais altas, isso sem falar
no custo do seguro, e você ainda corre o risco de comprar gato por lebre!