Carreira / Emprego - Pontos cegos e fortalezas: como um líder pode mudar seu comportamento
Quem nunca trabalhou com um líder que, embora fosse muito capaz tecnicamente,
não conseguia atingir os objetivos da empresa? As chances são grandes de o
problema dele ter nome: relacionamento.
Não adianta, quem não se dá bem com seus subordinados não consegue tirar da
equipe o máximo de produtividade e dedicação. A explicação é do diretor de
desenvolvimento organizacional da Fellipelli, Ricardo Jacobina Rabello.
"Talvez falte às pessoas tomar consciência de suas limitações e deficiências, já
que a gente passa a ser consciente do que é preciso mudar quando nossas decisões
causam impacto no outro, que sinaliza quando há algum problema".
"Por meio de gestos, por exemplo, é possível notar que um subordinado está
aborrecido ou chateado. Outros sinais são o aumento do absenteísmo e da
rotatividade de funcionários e a queda da produtividade", explica ele.
Mudar não é fácil
Os chamados pontos cegos são os pontos de melhoria. Eles demonstram como o líder
pode atingir os resultados esperados. Mas mudar não é fácil. Exige esforço e
força de vontade.
"Em primeiro lugar, o líder precisa se conscientizar do que precisa mudar,
aceitando suas fraquezas. Depois, é necessário ter força de vontade e atitude. É
preciso querer mudar. Muitos sabem de suas limitações, mas não fazem nada", diz.
Às vezes, o líder deixa seus pontos de melhoria passarem despercebidos. Imagine
um líder que é muito diretivo, ou seja, que tem necessidade de sempre impor seu
ponto de vista em detrimento das opiniões dos demais. Certamente, é uma
característica grave, que deve ser corrigida.
Mas os profissionais não possuem somente pontos cegos. Eles também são feitos de
fortalezas, que são seus pontos fortes. "Tudo aquilo que o líder faz de ponto
positivo é sua fortaleza", finaliza Rabello.
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