Saúde - Vida social intensa ajuda a reduzir os riscos de perder a memória
Ter uma vida social agitada é saudável para os idosos e ajuda a diminuir a
perda de memória, segundo dois estudos publicados no American Journal of Public
Health.
O primeiro estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos
Estados Unidos, teve a duração de seis anos, e mais de 16 mil pessoas com mais
de 50 anos foram avaliadas nesse período. Já no segundo, que durou cinco anos,
mais de 140 mil pessoas com mais de 65 anos participaram.
Análises
Na primeira pesquisa, os participantes foram submetidos a testes de memória a
cada dois anos, e também tiveram aspectos de suas vidas sociais analisadas, como
vida conjugal, atividades voluntárias e contato com pais, vizinhos e crianças.
Nessa etapa, foi comprovado que as pessoas com mais integração social tinham
taxas de perda de memória menores. Entre aqueles com menos relações sociais,
essas taxas eram o dobro.
Já no segundo estudo, feito na Universidade de Helsinki, na Finlândia, idosos
que viviam com seus cônjuges foram avaliados e, ao final, foi constatado que o
risco de internação para cuidados médicos, por um longo tempo, era maior um mês
após a morte do marido ou da esposa.
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