Para quem precisa enviar ou receber dinheiro do exterior, a ECT (Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos) disponibiliza o serviço Dinheiro Certo. Ao
receber algum montante, a pessoa não paga nada, e ao enviar, o custo é de R$ 28
mais 0,75% sobre o valor a ser postado, em reais.
No ano passado, os Correios movimentaram, por mês, R$ 2,364 milhões com o
serviço, o que corresponde a 1.235 transações para o exterior, com valor médio
de R$ 1.065,43, e 766 movimentações do exterior para o Brasil, com média de R$
1.370,73.
Praticidade e segurança
Conforme divulgou a Agência Brasil, o objetivo do serviço Dinheiro Certo é
permitir aos brasileiros mandar e receber dinheiro de 38 países conveniados (a
relação pode ser encontrada em
www.correios.com.br )
de maneira rápida, segura e barata.
Criado em 2005, o serviço vem sendo usado por pessoas que recebem pagamento de
pensões do exterior, estudantes de intercâmbio e pagamento de pequenos valores.
Também tem sido alternativa para pagamento de exportações feitas por pequenas e
médias empresas.
"Temos aproximadamente 6 mil agências em todo o Brasil fazendo esse serviço.
Para usar o Dinheiro Certo é preciso informar o destino do dinheiro, além de
apresentar carteira de identidade ou CPF, passaporte, se for estrangeiro, e
CNPJ, se for empresa", explica o diretor de Tecnologia e de Infraestrutura dos
Correios, Menassef Leon Nahmias.
Regras
Atualmente, o valor máximo que pode ser enviado é de 3 mil euros, nos casos
da Áustria, Espanha, França, República Tcheca e Turquia. Para os demais países,
a quantia é menor, sendo que, para a Costa do Marfim, só é possível enviar US$
350.
A quantia máxima para recebimento no Brasil costuma coincidir com o limite,
salvo algumas exceções. Já o prazo estimado para as transações é de 5 ou 15 dias
úteis, dependendo do país. Todos os detalhes podem ser verificados no site dos
Correios.
O dinheiro permanece disponível para pagamento ao beneficiário até o último dia
útil do mês seguinte à data de sua emissão no país de origem, quando, então, é
devolvido ao emitente. Atualmente, todas as transações implicam pagamentos em
dinheiro, mas novas modalidades (como depósitos em contas bancárias) estão sendo
desenvolvidas.