Por comodidade e segurança, os consumidores aderem ao cartão de crédito. Mas
até mesmo os plásticos estão suscetíveis a roubos e fraudes. Uma prova disso é a
existência do seguro de cartão de crédito, oferecido pelos bancos.
Vale a pena?
Quando uma compra é feita com cartão roubado, perdido ou fraudado, o CDC (Código
de Defesa do Consumidor) defende que a responsabilidade pelos gastos indevidos
realizados é do estabelecimento comercial e não do consumidor, que foi apenas
vítima.
Com o usuário protegido em qualquer situação, o seguro do cartão acaba parecendo
algo desnecessário. Mas, de acordo com a técnica do Procon, Renata Reis, ele
pode valer a pena quando protege o consumidor de sua própria negligência.
"Por exemplo: eu tenho um cartão de crédito que me permite saque. Mas para isso,
é necessária uma senha, que eu guardo junto dele. Se eu perder os dois e alguém
achar e tirar dinheiro, a responsabilidade foi minha, porque eu não tive cuidado
em proteger a combinação", explicou.
Além disso, o serviço vale a pena quando vem atrelado a outro, como o de saúde,
hospital, de vida. "Precisa de um adicional, porque já é obrigação da
administradora zelar pela segurança", finalizou.