Dívidas / Endividado ? - Endividado? Negocie, economize e saia do vermelho!
Com os brasileiros bastante endividados, mas com a oferta de
crédito só aumentando, chegou a hora de quem está com a corda no pescoço separar
as carnês, fazer as contas e pagar o que deve.
Quando algumas opções são descartadas, alguns inadimplentes decidem contrair
empréstimos para quitar dívidas, mas acabam aumentando o saldo devedor.
Providências
As providências podem ser outras. Uma delas é cortar gastos e separar o que
sobra para pagar os credores. O próximo passo é negociar com todos os credores,
começando pelas dívidas de menor valor para só então se concentrar nos grandes
débitos.
"Os bancos testam o limite de pressão que podem fazer para o cliente pagar",
avisa o economista Luiz Carlos Ewald, da Faculdade Getúlio Vargas (FGV-Rio). "Se
mesmo com a pressão ele não paga, a instituição financeira tenta um acordo para
não perder todo o dinheiro".
O mesmo acontece com os credores de cartões de crédito e financeiras. Em alguns
casos, a única solução é estornar o dinheiro que já foi pago em forma de juros.
Como negociar a dívida?
De acordo com o Idec, comece recusando a primeira proposta do credor e nem pense
em aceitar qualquer opção que não possa ser paga. De sua parte, exija juros mais
baixos e prazo maior.
Procure algum órgão de defesa do consumidor para uma assistência jurídica e
recálculo da dívida sem os juros abusivos, o que pode ser suficiente para que o
orçamento dê conta do débito.
Se mesmo assim a empresa se recusar a negociar, é aconselhável formalizar uma
denúncia ao Procon da cidade mais próxima ou ao Juizado Especial Cível. Para não
perder viagem, leve o nome e endereço do credor e os detalhes do financiamento,
como o número de parcelas já pagas.
Decidir por contestar uma dívida na Justiça exige que o processo seja bem
formulado, ou o consumidor pode ter sua situação agravada com os custos do
judiciário.
Fuja das dívidas
Por fim, cuide para não contrair mais dívidas. Comece refazendo o orçamento
doméstico, dando prioridade para as contas essenciais, como aluguel, condomínio,
escola, plano de saúde, luz, água e telefone.
Outra dica é evitar a contratação de empréstimos oferecidos por cartões de
crédito e financeiras, que oferecem os juros mais caros do mercado
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Wanderley Preite Sobrinho
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