Carreira / Emprego - Perdeu o emprego e os benefícios?
Hoje, a maioria dos estudantes recém-saídos das universidades inicia sua
carreira com o objetivo de assumir – no menor espaço de tempo possível – cargos
profissionais elevados dentro de grandes organizações, sejam elas nacionais ou
internacionais. Dentro desse contexto, esses “candidatos a diretores” investem
boa parte de seu tempo e recursos em atividades que proporcionem uma maior
visibilidade dentro das empresas: estudam arduamente, aprendem vários idiomas,
se atualizam em cursos de pós-graduação, MBAs, palestras, vestem-se com roupas
de grifes e trabalham até muito tarde. Freqüentemente, para viabilizar tantas
atividades, deixam de fazer refeições corretamente, não praticam atividades
físicas, reduzem o tempo dedicado à família e ao próprio bem-estar. Acontece que
tudo isso é válido quando a idade é relativa, a energia é alta e a qualidade de
vida ainda não é prioridade. Por outro lado, esses “candidatos a diretores”,
quando conquistam posições de destaque, são reconhecidos não apenas por meio de
altos salários, mas também com benefícios como automóveis de luxo (às vezes com
motorista à disposição), seguros saúde do mais alto padrão, viagens para o
exterior com a família, aluguel de imóveis em bairros afortunados, títulos de
clubes de classe média alta, mensalidade das escolas dos filhos, etc. Esses
benefícios, além de alimentar o ego, alavancam um padrão de vida na maioria das
vezes acima da realidade da pessoa que os recebe, criando uma falsa sensação de
situação financeira aparentemente estável para manter todos os benefícios.
Hoje, porém, é cada vez maior a incerteza de que um executivo – mesmo o mais
graduado – permaneça por toda a vida profissional em uma empresa sólida. Para
piorar: ter um bom currículo e uma boa experiência profissional não garantem
encontrar uma nova boa colocação, que na maioria das vezes está associada a uma
boa indicação ou até mesmo a alguma sorte, pois essas vagas estão cada vez mais
reduzidas. A situação fica ainda mais grave quando falamos daqueles executivos
que estão chegando aos 50 anos – as maiores vítimas de uma prática cruel do
mercado corporativo no Brasil: o profissional se encontra, na maioria das vezes,
na plenitude de suas capacidades físicas e emocionais, mas já não é visto com
tanta admiração pelo mercado e acaba, em pouco tempo, se desligando ou sendo
demitido pela empresa. Com essa saída, seja voluntária ou involuntária, “saem
junto” todos os benefícios conquistados durante a carreira, gerando uma queda
brutal no padrão de vida do executivo e de toda sua família.
Muitas vezes, esses profissionais são pegos de surpresa, sem terem ao menos
estudado com antecedência uma segunda estratégia, um novo plano de ação para sua
carreira, deixando-o dominado pela incerteza sobre o que fazer e dando origem a
um problema bastante comum e difícil de administrar: a perda da auto-estima.
Retomar cargos de alto executivo é sempre uma tarefa muito lenta devido à falta
de oportunidades ou à “idade avançada” para os padrões do nosso mercado. Nesse
momento, a alternativa mais viável e eficiente é empreender. E, para isso, estar
um passo à frente é fundamental.
Para empreender, é essencial ter iniciativa, disposição para o trabalho e uma
reserva de capital que deve ser obtida ao longo da carreira executiva, acrescida
do pacote indenizatório pela saída da empresa. A partir desses quatro
requisitos, é fundamental buscar um apoio técnico especializado, ou seja, uma
consultoria que oriente como e onde investir, considerando os melhores negócios
e oportunidades do mercado e quais são os segmentos e as redes de franquias em
expansão. Essas indicações serão feitas avaliando, em conjunto, pontos
importantes como o perfil profissional do potencial empreendedor para
identificação e orientação do segmento de interesse e uma análise da sua
capacidade financeira para investimento.
Mas a lição que deve ficar sempre em cartilha é: envelhecer é irreversível,
chegar à diretoria de uma grande corporação é uma possibilidade, mas estar
atento ao mercado e não perder boas oportunidades é uma meta permanente. Tenha
sempre em vista uma segunda alternativa, avalie riscos, não tenha medo de novos
desafios e invista em um negócio próprio com consciência e grandes chances de
obter sucesso!
Referência:
lideraonline.com.br
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