Finanças pessoais - Se o dinheiro da sua carteira parece evaporar, a dica é simples: ande sem dinheiro! 

Manter o dinheiro na carteira é uma tarefa árdua para muitas pessoas. Quem, afinal, nunca olhou para a carteira vazia, se questionou sobre onde estava o dinheiro retirado no dia anterior e descobriu que tudo foi gasto com revistas, bijuterias, chocolates e outras coisas que nem eram tão importantes?

Para alguns, essa situação é rotineira, o que a torna um grande problema, afinal, gastar o dinheiro só porque ele está em mãos pode causar um grande rombo no orçamento mensal.

As jornalistas Andrea Assef e Mara Luquet, sócias da Editora Letras & Lucros, indicam uma receita simples e eficaz para resolver o problema: andar sem dinheiro.

Dinheiro na mão é vendaval...
No livro "Meninas normais vão ao shopping, meninas iradas vão à Bolsa", lançado pela Editora Saraiva, as jornalistas aconselham quem tem esse tipo de problema a só fazer saques no banco de valores específicos, que serão gastos em algo previamente planejado.

Evitar as compras por impulso também é fundamental para que o dinheiro não suma da carteira em um piscar de olhos. Para quem considera a tarefa complicada, uma dica: adiar a compra por apenas 15 minutos pode fazer diferença.

Nesse tempo você poderá até esquecer o que pretendia comprar. A técnica é indicada para os que querem parar de fumar: adiar um cigarro por 15 minutos pode fazer com que você o esqueça, o que será um cigarro a menos para prejudicar sua saúde. O mesmo acontece com as compras por impulso e seu orçamento.

Gastos desnecessários
Estudos revelam que o brasileiro tem disposição para gastar acima de suas posses na aquisição de produtos considerados supérfluos.

Uma pesquisa do Instituto Ipsos revela que o Brasil ocupa o primeiro lugar em número de pessoas que declararam que se endividariam para adquirir produtos de luxo, por exemplo.

Para Andrea e Mara, atitudes racionais em relação aos hábitos de consumo fazem grande diferença no orçamento. Elas garantem ainda que economizar a todo custo e viver deprimido também não é válido. O ideal é planejar as compras, o que garante anos de bem-estar.