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Imóveis - Imóvel novo é três vezes mais caro que antigo: avalie a economia 

Data: 16/08/2007

 
 

Imóveis velhos têm preço mais em conta do que construções novas com o mesmo perfil. Para se ter uma idéia, a variação chega a ser de três vezes no caso de apartamentos vendidos na capital paulista, conforme dados compilados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP).

Contudo, fica a questão: compensa comprar uma casa ou apartamento com mais de 30 anos, por exemplo? Antes de tomar a decisão, é preciso que o consumidor pense exatamente o que procura quando estiver em sua casa, quais são as regalias das quais pode abrir mão e quanto tem disponível para gastos com reformas.

"Imóveis mais velhos têm um preço mais em conta, mas perdem na questão da conservação e dos opcionais", explicou o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Opcionais
"Construções novas possuem muitos diferenciais, como playground, piscinas, mais vagas na garagem, áreas de lazer, principalmente em apartamentos. Isso dificilmente será encontrado em antigas", explicou.

Dessa forma, é preciso considerar quantas pessoas morarão na casa, se existe a disponibilidade de tempo para aproveitar o espaço, entre outras coisas.

Além disso, também é preciso avaliar que o novo conceito de condomínios, principalmente, é de "clubes em casa". Portanto, comprar edificações mais antigas significa uma dificuldade maior de venda depois, o que, por conseqüência, vai gerar desvalorização.

Conservação
A questão da conservação também é importante, conforme o especialista. Última pesquisa do Creci-SP mostrou que, na hora de comprar casa ou apartamento usado em São Paulo, quem não pesquisar direito corre o risco de pagar até três vezes mais do que poderia. Em junho, em ambos os casos, essa é a maior diferença de preços empregados pelo mercado, variando de acordo com a localização e com o tempo de uso do imóvel.

Analisando os apartamentos, o maior preço do metro quadrado empregado com até sete anos de uso da zona A . Na mesma localidade, construções com mais de 15 anos tinham o metro quadrado pelo valor médio de R$ 1.335,11 - uma diferença de duas vezes, do menor para o maior.

"Em construções menos antigas pequenas reformas são suficientes. Mas se forem necessárias muitas modificações, o gasto será maior", finalizou Oliveira.



 
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