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Imóveis - Depreciação: entenda como ela afeta seus investimentos em imóveis 

Data: 27/07/2007

 
 

Quando se trata de investimentos em imóveis, certos cuidados devem ser tomados para saber se realmente a aplicação vale a pena. Alguns conceitos e técnicas precisam estar bem delineados na cabeça de quem pretende investir.

Um deles é a depreciação, isto é, o quanto seu imóvel perde valor num determinado intervalo de tempo. Esse fator é de extrema importância, mas geralmente é esquecido pelo investidor. Abaixo, confira algumas dicas de como minimizar os efeitos da depreciação e saiba como utilizar esse conceito a seu favor.

O que se deprecia mais?
Depreciação não é uniforme e afeta de forma distinta cada tipo de imóvel. Os que sofrem a menor depreciação são terrenos e vagas em garagem para locação. Em seguida temos lojas de rua, galpões, salas comerciais simples e casas populares. Um fator que define o grau de depreciação é a necessidade de reformas ao longo de um determinado período de tempo. Normalmente as vagas em garagem exigem apenas uma ligeira pintura a cada cinco anos ou mais.

Galpões, lojas de rua, salas comerciais simples e casas populares também exigem pouca manutenção e não demandam constantes adaptações para novos padrões tecnológicos. Já os apartamentos apresentam uma taxa de depreciação mais elevada em comparação com as casas. Os hábitos de morar tendem a mudar com grande velocidade. Há 50 anos uma família demandava uma área útil menor, menor número de dormitórios, poucos banheiros e no máximo uma vaga na garagem, dependendo do seu padrão de vida.

Atualmente sabemos que um apartamento precisa ter mais dormitórios, suítes, e o maior número possível de vagas na garagem. O que privilegia uma casa em relação a um apartamento é a maior facilidade de fazer reformas e adaptá-la para as novas exigências do mercado.

Por sua vez, temos casas, salas comerciais e apartamentos de alto padrão, apresentando progressivamente uma taxa de depreciação maior. Neste caso, a exigência dos locatários é ainda maior. Uma família de alto poder aquisitivo é muito mais cautelosa ao comprar ou alugar um imóvel em relação a uma de baixa renda. Não irá aceitar um azulejo no banheiro fora de moda, uma cozinha ultrapassada ou um jardim mal cuidado, a menos por um bom desconto na hora de fechar negócio.

Uma empresa de grande porte irá demandar instalações modernas de ar condicionado, iluminação sofisticada e cabos de fibra ótica, o que certamente uma sala comercial antiga não poderá oferecer. Será necessário empregar muito dinheiro para atualizar esses espaços.

Por último temos os flats e lofts, que por necessitarem de constantes adaptações para atender à demanda exigente desse mercado, tendem a se depreciar mais rapidamente. Não se esqueça que esse modelo é apenas uma generalização. O mercado tende a se comportar mais ou menos desse modo, porém existem inúmeras exceções pela cidade.

Quanto gastar numa reforma?
Existe uma regra que define o valor máximo que pode ser gasto na reforma de uma propriedade imobiliária. É a diferença de valor entre o seu imóvel e os imóveis semelhantes ao seu na mesma localização. Se seu apartamento for avaliado em R$ 80 mil, e os demais imóveis do edifício, em melhor estado que o seu, valerem R$ 100 mil, a diferença entre esses dois valores, R$ 20 mil, é a quantia máxima que pode ser gasta numa reforma.

Note, porém, que estamos nos referindo a imóveis para investimento. A regra é um pouco mais flexível no caso do imóvel ser para uso residencial da sua família. Por questões pessoais, algumas famílias gastam um pouco além do ideal na reforma de sua residência.

Se você não tem a intenção de vender a propriedade no médio prazo, talvez alguns reais a mais na reforma não sejam um desperdício muito grande. Mas lembre-se que, às vezes, com o valor adicional da reforma é possível comprar outro imóvel, numa região mais valorizada, mais condizente com o seu padrão de vida.



 
Referência: -
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :