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Ações / Bolsa de Valores - Qual seria o efeito de um novo ataque terrorista sobre o mercado financeiro? 

Data: 03/07/2006

 
 

O temor de um ataque terrorista no centro de Londres na última sexta-feira derrubou as ações das companhias aéreas e seguradoras da Europa e aumentou a procura pelos títulos da dívida norte-americana, os Treasuries, reduzindo o rendimento.

O movimento, contudo, não passou da última segunda-feira, mas reacende as preocupações dos efeitos de um ataque terrorista de grandes proporções, ainda mais pela proximidade do feriado da Independência norte-americana no próximo dia 4 de julho, o principal do país.

11/09
Em 11 de setembro de 2001, após os ataques atribuídos ao grupo terrorista Al Qaeda no centro de Manhattan, derrubando as torres do World Trade Center e no Pentágono, o Ibovespa, encerrou as negociações com antecedência, amargando uma queda de aproximadamente 9%.

Nos EUA, as bolsas não abriram no dia 11 e só retomaram as negociações seis dias depois, com o índice Dow Jones fechando em queda de 7%. Os negócios voltaram à normalidade algumas sessões depois.

E hoje?
Com os mercados em patamar recorde nos EUA e elevada liquidez internacional, qual seria o efeito de um atentado terrorista de mesma intensidade?

"Nós vamos ter, no mínimo, os mercados devolvendo todos esses ganhos vistos nos últimos tempos. Talvez seria algo que levaria dois anos para se recuperar", avalia o Economista-chefe da Uptrend Consultoria Econômica, Jason Vieira.

De acordo com Vieira, os efeitos poderiam ser amplificados pelo momento atual da economia internacional. "Da mesma maneira que a liquidez está mais forte, o mercado ainda não passou por um processo de correção e está na perspectiva, como existia em 2001, de se vai ocorrer, ou não, uma desaceleração lenta da economia norte-americana".

"Pode ser o trigger que o mercado está esperando, mas eu não trabalho com estas possibilidades", afirma o analista da XP Investimentos, Rossano Oltramari. "Exatamente pela liquidez mais forte, algo deflagrado agora pode ser até mais complicado", completa Vieira.

Fugindo do risco
Para ambos analistas, é difícil mensurar a dimensão do efeito nos mercados, mas a primeira reação dos investidores certamente seria a de sair dos ativos de renda variável.

"Eu acho que qualquer fato neste sentido, como uma possível guerra, o investidor, primeiramente, foge do risco, e busca um porto seguro como os Treasuries, dólar, ouro", afirma Oltramari.

"A taxa dos Treasuries de 10 anos vai para baixo", diz Vieira, em linha com o analista da XP. "A reação foi localizada na Europa, agora, mesmo neste sentido, um evento efetivo gera uma insegurança psicológica que deve se refletir no mercado com certeza. Este reflexo tenderia a ser forte", completa.



 
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