Introdução
Falar sobre dinheiro parece simples. Afinal tudo gira em torno dele, é o que
usamos para comprar as coisas que queremos e precisamos. Somos pagos por nossos
empregos e usamos esse dinheiro para pagar as contas, comprar comida e nos
divertir. Podemos colocar dinheiro em contas poupança no banco ou investir em
ações e imóveis, mas, de qualquer forma, o dinheiro parece um conceito bem
objetivo.
Na verdade, o desenvolvimento do dinheiro moldou a civilização humana.
Ele pôs fim a guerras ao mesmo tempo em que deu início a outras. As cidades
e as nações, da forma como as conhecemos, não existiriam sem ele. É
difícil mensurar toda a importância da moeda na vida moderna.
Neste artigo, vamos dar uma olhada na história do dinheiro, das primeiras
moedas até o banco via Internet. Também vamos discutir o desenvolvimento do
dinheiro nos Estados Unidos, bem como a economia envolvida em estabelecer taxas
de câmbio e controlar a inflação.
Dinheiro como substituto
Moeda corrente ou dinheiro (vamos usar os dois termos para os
propósitos desta discussão) pode ser definido como uma unidade de poder
de compra. É um meio de troca, um substituto para bens e serviços, que
não precisa ser necessariamente moeda ou nota. Na verdade, através da história,
tudo, desde as primeiras rodas e tabletes de sal até mesmo os próprios seres
humanos têm sido usados como dinheiro. Tudo o que as pessoas concordam que
representa valor é dinheiro.
Por exemplo, se você tem um barril de trigo e quer uma vaca, mas não
tem dinheiro, você tem de encontrar alguém que não apenas tenha uma vaca, mas
também queira um barril de trigo e concorde com a troca.
Vamos dizer que seu vizinho se encaixe nessa situação: ele tem uma vaca e
quer um barril de trigo. E se um barril de trigo não valer uma vaca inteira? Seu
vizinho não pode fazer a troca dando a você parte da vaca.
Agora, se você mora em um lugar onde as moedas redondas e cunhadas são
amplamente aceitas como tendo um certo valor e trocáveis por outras coisas,
então você apenas tem de encontrar alguém que precise de trigo. Esta pessoa
aceitará o trigo em troca de uma quantia equivalente em moedas, que você pode
usar depois para comprar uma vaca de outra pessoa.
Sem falar que carregar um punhado de moedas é muito mais fácil do que
arrastar um barril de grãos ou uma vaca com você.
Dinheiro como riqueza
Além de servir como um substituto em trocas, outro importante
uso do dinheiro é como acúmulo de riquezas. Em um sistema direto de permuta, os
bens consumíveis trocados são, geralmente, perecíveis. Você pode juntar
toneladas e toneladas de trigo fazendo acordos comerciais inteligentes,
mas quando for estocá-lo, pode ser que ele estrague. O dinheiro permite que as
pessoas acumulem bens.
Isto teve um impacto enorme na civilização, porque significou que o poder
das famílias não poderia mais passar de geração para geração. As pessoas que
foram excluídas de qualquer possibilidade de manter força política poderiam
acumular bens através de troca ou fornecendo serviços. Tais bens poderiam
então ser usados para comprar força política e até mesmo militar. Desta
maneira o dinheiro mudou a cara de algumas civilizações,
tirando o poder das mãos de famílias nobres que o monopolizavam por centenas
de anos.
Bens de consumo
As formas e funções do dinheiro mudaram várias vezes ao longo dos últimos 3
mil anos, enquadrando-se em quatro categorias:
- dinheiro de bens consumíveis
- moedas
- cédula de papel
- dinheiro eletrônico
Foto cedida pelo Depto. do Tesouro dos Estados Unidos
As mulheres comerciantes carregam raízes para o
mercado em Acra, Gana
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O desenvolvimento dos sistemas representa mais um modelo
intermediário entre os sistemas de permuta e os sistemas monetários posteriores
do que uma mudança revolucionária. Em um sistema, o dinheiro usado não é apenas
uma representação do poder de compra, mas algo que tem um valor inerente.
Um bom exemplo de um sistema de bens consumíveis foi o usado pelos astecas.
Eles davam grande valor aos grãos de cacau que eram usados para fazer chocolate.
Os grãos eram pequenos e fáceis de carregar e eram geralmente usados para
equilibrar ou fazer a troca nos acordos de permuta.
O benefício do dinheiro de bens consumíveis, de acordo com o antropóloga Jack
Weatherford, é que, "diferentemente do dinheiro de papel e moedas baratas, que
podem facilmente perder seu valor de face, o dinheiro de bens de consumo tem um
valor de venda e compra próprio e assim pode sempre ser consumido, não
importando qual a posição do mercado".
Esse sistema possui desvantagens, pois bens de consumo são geralmente
perecíveis e volumosos. Freqüentemente o gado era usado desta maneira nas
sociedades agrárias. Ele funcionava bem como meio de troca porque qualquer um
naquela sociedade dava-lhe valor, mas obviamente as trocas não eram nem um pouco
práticas.
O valor do dinheiro de bem de consumo raramente ia além das fronteiras da
cultura que o usava. Se um pastor do interior quisesse negociar com um habitante
da cidade, seu gado não teria muito valor. Exploradores europeus jogavam ao
mar carregamentos completos de cacau , que para eles não tinha o valor que para
os Astecas.
Moedas
As primeiras moedas foram inventadas na Lídia, um império localizado onde hoje é
a Turquia. Em cerca de 640 a.C. o rei da Lídia, Croesus, começou a
produzir pequenos lingotes de metal estampados com um emblema imperial.
Este costume lidiano espalhou-se primeiro com os gregos e depois com os
romanos. As moedas eram feitas de prata e ouro e seus valores eram impostos pela
autoridade do governo que as emitia. Se os oficiais atenienses declarassem que
todas as moedas cunhadas em Atenas, com o selo oficial local, fossem 97% de
prata, então essas moedas seriam comercializadas com tal valor.
Na China, as moedas se desenvolveram mais ou menos ao mesmo tempo que no
Ocidente. No século V a.C., os chineses começaram a usar facas ou ferramentas
como forma de dinheiro de bens de consumo. As lâminas de metal tinham um furo
redondo em uma das extremidades, então o dinheiro poderia ser enfileirado em uma
barra ou corda. Finalmente, as ferramentas se tornaram mais estilizadas. Ao
longo dos anos, elas se tornaram cada vez menores, até que sobrou apenas a
extremidade arredondada com um furo. Estas moedas chinesas redondas e furadas
continuaram virtualmente imutáveis até 1800.
Fazendo dinheiro
Quando a Casa da Moeda Americana cria moedas,
senhoriagem -- a diferença entre o valor do dinheiro e o custo
de sua produção - significa lucro instantâneo. De acordo com a Casa da
Moeda Americana, é preciso apenas alguns centavos para cunhar um quarto
de dólar. Esta diferença é o que mantém a casa da moeda funcionando.
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Um efeito importante que as moedas causaram foi que os governos passaram
a controlar o lançamento do dinheiro no mercado. Eles também podiam
manipular o suprimento de dinheiro. Isto foi feito por vários
imperadores romanos que reduziam o metal precioso contido nas moedas romanas
quando precisavam de dinheiro. Eles calculavam que, se uma tonelada de ouro
fizesse 10 mil moedas de ouro, eles poderiam ter mais do que o dobro de moedas
reduzindo o ouro pela metade. Ao invés de fazer com que os imperadores
enriquecessem, a constante desvalorização das moedas romanas (e a instabilidade
resultante da economia romana) foi um dos fatores que levou à queda do Império
Romano.
Quando Roma caiu, a maior parte da Europa voltou ao mais primitivo e feudal
sistema de economia. Por toda a Era das Trevas, as pessoas tornaram-se receosas
das moedas e tinham medo de que o dinheiro caísse em desuso. A cunhagem não
retornaria até a Renascença.
Papel
O dinheiro de papel foi desenvolvido primeiramente pelos chineses, que usavam
peles de animais, cascas de árvore ou pergaminhos marcados com selo imperial
como "notas de pagamento". A penalidade para a falsificação era a morte.
O dinheiro de papel enfrentou problemas para ser aceito na Europa. O
dinheiro de couro foi usado, aproximadamente, nos anos 1.100, mas apenas
como um substituto temporário quando os suprimentos de prata eram escassos.
Um banco sueco emitiu dinheiro de papel em 1661, mas acabou inundando o
mercado com ele, que perdeu seu valor.
O uso do dinheiro de papel realmente se tornou oficial na Europa em 1700,
quando o banco oficial do governo francês começou a emitir essa forma de
dinheiro. A idéia veio dos ourives, que geralmente davam às pessoas notas de
recibos por seu ouro. As notas poderiam ser trocadas por ouro no futuro. Isto é
um fato importante no desenvolvimento do dinheiro de papel, porque significa que
o dinheiro representava uma quantia real de ouro ou prata que realmente
existia em algum lugar, criando assim uma espécie de lastro. Uma nota
de dinheiro era, na verdade, uma promessa da instituição (tanto um governo ou um
banco) que dava garantia à nota, de uma certa quantia de ouro ou prata de suas
reservas quando bem quisessem. Sob este tipo de sistema, o dinheiro é dito como
sendo "endossado por ouro". Com algumas exceções temporárias,
durante as guerras e outras emergências, todo o dinheiro no mundo era endossado
por um suprimento real de metal precioso até 1971.
Dinheiro eletrônico
Como o dinheiro é realmente apenas uma representação de valor, não demorou muito
para que as pessoas percebessem que poderiam apenas enviar informação sobre o
dinheiro, por telégrafo ou outros meios eletrônicos, que seria tão eficaz
quanto enviar o próprio dinheiro. Depois da Segunda Guerra Mundial, os bancos
registravam informações sobre as transações do dia em grandes bobinas
magnéticas, que eram levadas ao Federal Reserve regional. Este sistema eliminava
a necessidade de notas para grandes valores, que eram impressas antes da guerra
para facilitar estas transferências em larga escala. Hoje, as notas de US$ 500,
US$ 1.000, US$ 5.000, e de US$ 10.000, impressas durante este período são muito
raras, embora haja algumas ainda em circulação.
Depois, foram estabelecidas as conexões via cabo entre os bancos, para que a
informação de transferência pudesse ser enviada diretamente.
Lá pelo início dos anos 90, nos Estados Unidos, todas as transferências entre
os bancos e o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) eram feitas
eletronicamente.
Há três outras importantes etapas na história do dinheiro eletrônico:
- O Diners Club (em inglês) emitiu o primeiro cartão de crédito
em 1950. No princípio, os cartões de crédito eram considerados uma vantagem
especial disponível apenas para os ricos homens de negócios. Assim que os
bancos perceberam que havia bilhões de dólares a serem ganhos emitindo
crédito para o máximo de pessoas possível, os cartões de crédito explodiram.
A maior empresa de cartão de crédito atualmente,a Visa, começou como o Banco
da América, emitindo o BankAmericard (em inglês) em 1958. Hoje, há mais de
200 milhões de cartões Visa sendo usados apenas nos Estados Unidos.
- A Administração de Segurança Social (em inglês) foi a primeira a
oferecer o depósito eletrônico automático de dinheiro nas contas
bancárias em 1975. Uma vez que as pessoas estavam confortáveis com
o conceito do dinheiro sendo acrescentado às suas contas sem que tivessem de
se preocupar, a prática se espalhou. As pessoas começaram a pagar contas,
transferir dinheiro entre contas e enviar dinheiro eletronicamente.
- O crescimento mundial da aceitação da Internet fez com
que o dinheiro eletrônico fosse mais importante do que nunca. As compras
podem ser feitas por meio de sites, com os fundos retirados de uma conta
bancária na Internet, onde o dinheiro foi originalmente depositado
eletronicamente. As pessoas estão ganhando e gastando dinheiro sem nunca ter
tocado nele. Na verdade, os economistas estimam que apenas 8% do
dinheiro do mundo exista como dinheiro físico. O restante existe
apenas em computadores e contas bancárias eletrônicas ao redor do mundo.
De onde vem o valor
"Os mecanismos complexos do mundo moderno dependem da fé no
dinheiro como as estruturas do mundo medieval dependiam da fé em Deus."
- Lewis H. Lapham, autor e editor
Um dos mitos mais duradouros sobre o dinheiro moderno é que ele é endossado pelo
suprimento de ouro dos Estados Unidos no Forte Knox. Isto é, você pode negociar
suas "verdinhas" com o governo americano pela quantia equivalente de lingotes de
ouro a qualquer momento.
De alguma forma, este tipo de lastro ocorria com a maior parte do dinheiro de
papel no mundo. Entretanto, os Estados Unidos retiraram o endosso governamental
ao dólar com um suprimento de ouro real (conhecido como " o padrão de
ouro") em 1971 e todos as principais moedas
internacionais seguiram o exemplo.
A questão óbvia é, "sem ouro, o que garante o valor do nosso
dinheiro?" A resposta é: absolutamente nada.
A única razão de um dólar, um real ou um Euro ter qualquer valor é porque nós
temos um sistema estável no qual as pessoas aceitam estas peças de papel em
troca de algo valioso. Ou, como o ganhador do Prêmio Nobel, o economista Milton
Friedman diz: "os pedaços de papel verde têm valor porque todos acreditam que
eles têm valor."
De onde vem o nome
Entender que o valor de face do dinheiro é baseado em nossa percepção desse
valor, é fácil se olharmos para como essa percepção pode alterar a quantia
específica daquele valor. Vamos dizer que um dólar americano vale 5 francos
franceses. Um dia, o governo americano anuncia que parte de sua política
econômica será permitir que o valor do dólar americano caia lentamente para
cerca de 3 francos (o governo americano pode fazer isso para encorajar os
investidores estrangeiros ou por outros motivos). No dia seguinte, o valor do
dólar provavelmente cairia rapidamente. Por quê? O anúncio do governo levou as
pessoas a acreditarem que seus dólares valeriam menos, então eles estavam
valendo menos. O mesmo efeito pode ser visto no mercado de ações atual, que é
outro sistema de dinheiro. Quando uma empresa declara que seu lucro está baixo,
o valor das ações da empresa podem cair em poucos minutos.
Uma palavra sobre dinheiro
Muitas das palavras que associamos com o dinheiro hoje
vieram dos usos antigos do mesmo. Examinando de onde estas palavras
vieram nos ajuda a entender como o sistema se desenvolveu.
Buck - Os primeiros colonizadores da América do
Norte confiavam muito na pele do veado para negociar. Cada pele era
referida como um buck (veado, em inglês).
Prata e cobre - São gírias comuns para dinheiro no
Brasil e vêm exatamente porque historicamente as moedas eram feitas
desse material.
Pecuniário - Esta palavra moderna significa,
"relativo ao dinheiro". Vem da palavra latina pecus, que significa gado.
Fee (taxa, em inglês) - Esta palavra vem
da expressão alemã para gado, vieh.
Shell out - O uso das conchas como dinheiro entre
os nativos americanos, e mais tarde, os colonizadores europeus, levaram
à frase "shell out", que significa "pagar".
Salário - Esta é outra palavra relacionada ao
dinheiro originária dos romanos. Em determinada época, os soldados
romanos recebiam parte de seus pagamentos em sal. A palavra latina
salarium significa "de sal".
Dólar - Um conde em uma cidade tcheca chamada
Jachymov começou a cunhar moedas em 1519. As moedas eram conhecidas como
talergroschen, que, no final, foi reduzida para talers.
Elas se espalharam por toda a Europa e, hoje, muitas nações tem dinheiro
com nomes originários de algumas variações da palavra taler,
incluindo o "dólar" americano.
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Inflação
Você pode ter ouvido seus pais ou avós falarem sobre como as coisas eram
diferentes quando eles tinham sua idade. Custava apenas uma moeda assistir a um
filme. A gasolina era barata e um carro novo poderia custar cerca de US$ 5 mil.
No decorrer do tempo, os preços subiram drasticamente.
Inflação é quando uma certa forma de dinheiro começa a ter
menos valor ao longo do tempo. Isso é causado principalmente por duas
coisas: a percepção de valor das pessoas e o princípio econômico da oferta e
demanda.
Já examinamos algumas maneiras em que a percepção das pessoas quanto
ao valor do dinheiro pode afetar o valor do mesmo. Este efeito causa a
inflação, afetando diretamente o valor do dinheiro. Quando o dinheiro ainda
era baseado em ouro, a inflação freqüentemente acontecia porque pessoas
começavam a desconfiar que o governo ou o banco não seria capaz de trocar seu
dinheiro por ouro. Se você tivesse um dólar que valesse um grama de ouro, mas as
pessoas pensassem que o governo tivesse apenas metade do ouro necessário para
compensá-lo, então os dólares começariam a ser negociados com um valor de 0,5
grama de ouro.
Problemas de suprimento tinham efeitos mais dramáticos. Ao
longo da história, os governos tentaram resolver problemas financeiros
simplesmente imprimindo mais dinheiro. Isto pode levar o valor do dinheiro
a cair drasticamente, especialmente nos mercados modernos onde o dinheiro não é
endossado pelo ouro. Duas vezes mais dólares em uma economia tende a fazer esses
mesmos dólares valerem no máximo a metade.
Depois da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi forçada a pagar cerca de
US$ 33 bilhões para "reparos de guerra". Era, com certeza, impossível para o
país produzir essa quantia naquele contexto, então a única escolha do governo
foi imprimir mais e mais dinheiro, sem o endosso de ouro. Isto gerou uma das
piores inflações já registradas. No final de 1923, eram necessários 42 bilhões
de marcos alemães para comprar um centavo de dólar americano.
Oferta e demanda
A lei da oferta e demanda, resumidamente declara que,
quando a demanda é alta, os preços sobem e quando a oferta é alta, os
preços caem.
Dois exemplos demonstram isso. Se há um teatro com 2 mil cadeiras
(uma oferta fixa), o preço das performances dependerá
apenas de quantas pessoas comprarão os ingressos. Se uma peça popular
está sendo apresentada e 10 mil pessoas querem vê-la, o teatro pode
elevar os preços para que os 2 mil mais ricos possam comprar os
ingressos. Quando a demanda é muito mais alta que a oferta,
os preços podem subir bastante.
Nosso segundo exemplo é mais esquisito. Vamos supor que você more em
uma ilha onde todos adoram doce. Entretanto, há um suprimento limitado
de doce na ilha, então quando as pessoas negociam o doce por outros
itens, o preço é bem estável. Ao longo do tempo, você economiza 25 kg de
doce, que pode trocar por um carro. Então, um dia, um navio bate em
algumas pedras perto da ilha, e sua carga de doces chega na praia. De
repente, 30 toneladas de doce estão na praia, e qualquer um que queira
doce pode apenas caminhar para a praia e pegar alguns. Como a
oferta de doce é maior do que a demanda, seus 25 kg de doce já
não valem nada.
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Dinheiro norte-americano
Foto cedida pelo Depto. do Tesouro dos Estados Unidos
Nota de banco de 1 dólar
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O Departamento Americano de Cunhagem e Impressão (em inglês) produz
atualmente notas de US$ 1, US$ 2, US$ 5, US$ 10, US$ 20, US$ 50 e US$ 100.
As notas de US$ 2 são impressas quando necessárias e foram impressas pela
última vez em 2003. Nos anos 30, uma série de notas de US$ 100 mil foram
impressas, as mais altas da história americana. Estas notas foram usadas
apenas para transações entre os bancos da Reserva Federal; elas jamais
circularam publicamente.
Foto cedida pelo Depto. do Tesouro dos Estados Unidos
As notas de US$100 mil trazem o 28º presidente
americano,
Woodrow Wilson
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A Casa da Moeda dos Estados Unidos (em inglês) produz moedas que valem 1, 5,
10 e 25 centavos, bem como a moeda de dólar dourada Sacagawea, que substituiu a
moeda de dólar de Susan B. Anthony em 2000.
A escultora americana Glenna Goodacre desenhou
este lado da moeda de Dólar Dourada, que apresenta a figura de Sacagawea,
a jovem Shoshone que assistiu Lewis e Clark em sua exploração da Compra
de Louisiana no início de dos anos 1800
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A Casa da Moeda Americana produz 30 bilhões de moedas para circulação geral a
cada ano. O Departamento de Cunhagem e Impressão produz 37 milhões de notas por
dia, que somam um total de US$ 696 milhões. Aproximadamente, 95% destas notas
são feitas apenas para substituir as antigas.
O dinheiro moderno é realmente um sistema complexo e abrangente, presente em
quase todos os aspectos de nossas vidas. Para mais informações sobre dinheiro e
cunhagem, verifique os links na próxima página.