Nos países em desenvolvimento, quando as mulheres têm controle do orçamento
doméstico, costumam gastar grande parte do rendimento familiar com os filhos e
com compras necessárias para a casa , como produtos de supermercados e roupas.
Isso é o que mostra pesquisa realizada pela Finance and Development.
Um grande investimento em educação, de acordo com estas mulheres, permite
crescimento. Elas ainda pensam que gastar com necessidades é mais estável do que
com luxos. Estes fatores mostram maior consciência das mulheres em relação ao
dinheiro.
Investimentos
De acordo com o estudo, teorias sugerem diversos fatores que fazem com que a
mulher invista de maneira diferente dos homens. Entre eles, está o que diz que
elas precisam guardar mais diante de uma maior expectativa de vida.
A pesquisa sugere que o controle das mulheres sobre os recursos familiares pode
ser a origem do fato de elas estarem mais acostumadas a pouparem. Além disso,
elas não estão tão suscetíveis ao risco.
Hormônios
Além de questões culturais e sociais, de acordo com a especialista em finanças
Eliana Bussinger, as mulheres são diferentes dos homens quando lidam com o
dinheiro por causa dos hormônios.
"As mulheres não são diferentes dos homens apenas porque vivem mais ou ganham
menos. Mas porque elas têm hormônios diferentes e a forma como o hormônio
interfere no corpo define como as mulheres lidam com o dinheiro".
Segundo Eliana, cada hormônio faz com que a mulher aja de determinada maneira: a
Prolactina faz com que se preocupe com o outro, o Cortisol faz com que lute ou
fuja, a Testosterona com que seja agressiva, a Oxitocina, com que seja mais
amorosa, o Estrogênio, com que seja mais controladora, a Progesterona, mais
delicada, e a Dopamina, mais cética.
Dependendo da quantidade de determinado hormônio no seu organismo, a mulher
investe ou não, de maneira mais arriscada ou moderada. Esta proporção é definida
de acordo com sua idade e com o tempo que tem para recuperar a perda, caso o
investimento não dê certo.