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Investimentos / Fundos - Escolhas tão seguras quanto um cofre 

Data: 30/05/2007

 
 
O investidor encontra hoje grande variedade de informações sobre finanças pessoais: análises de cenário econômico, as populares recomendações de investimento de especialistas, apostas em setores específicos da economia. Alternativas não faltam. Há, no entanto, um problema: não consideram os objetivos e limitações particulares a cada investidor. Além disso, na maioria das vezes, as informações colocadas à disposição do aplicador são herméticas, isto é, difíceis de serem decifradas e traduzidas em decisão de investimento por quem não está acostumado aos termos usados no mercado financeiro. Uma abordagem sistemática e estruturada do processo de investimentos pessoais, tomando como ponto de partida o princípio da eliminação de alternativas indesejáveis, pode facilitar em muito a decisão do poupador, levando em consideração muitas das suas particularidades.

Como ponto de partida, o investidor deve se perguntar: tenho alguma necessidade de saque freqüente sobre meu investimento? Imagine um poupador com R$100 mil para investir. Suponha ainda que esse indivíduo almeje 1% de rentabilidade ao mês para gerar R$1.000,00 de rendimento que serão sacados mensalmente para cobrir custos, como condomínio, combustível. Nesse caso, não há o que pensar. Os recursos investidos são um complemento importante da renda desse indivíduo e devem ser investidos em instrumentos conservadores, como um fundo DI, para evitar comprometimento de seu planejamento financeiro.

Em seguida, caso não exista tal necessidade ou planejamento de saques recorrentes, é preciso voltar a atenção ao horizonte do investimento. Define-se como horizonte de investimento o período ao longo do qual o poupador não planeja efetuar saques sobre o principal e sobre a rentabilidade obtida pelas aplicações. Na eventualidade dos recursos serem destinados a gastos compreendidos em um intervalo de tempo inferior a 12 meses (definidos aqui como curto prazo), não devemos prolongar a análise. Novamente, aplicações em DI são as alternativas mais apropriadas.

A existência de um horizonte de tempo curto de aplicação, desaconselha investimentos que envolvam risco do principal, uma vez que não acomoda tempo hábil para que eventuais perdas possam ser recuperadas. É o que se chama em finanças de diversificação temporal dos investimentos. Esse princípio tem por base o fato de que o tempo diversifica riscos. Quanto maior o horizonte de investimento, maior a parcela da carteira que pode ser alocada em ativos de risco. Ainda que, em curtos intervalos de tempo, a volatilidade seja elevada, em prazos mais longos o retorno de tais aplicações tem uma clara tendência de alta. Assim, quanto mais os horizontes são amplos, maior é probabilidade de que a carteira de risco ter uma performance superior às aplicações conservadoras. Para quem gosta de maior rigor quantitativo, basta lembrar que o risco, medido pelo desvio padrão, cai com a raiz quadrada do tempo. Logo, um fundo de ações com 25% de desvio padrão ao ano tem seu risco reduzido à 14,4% em um horizonte de três anos (25%/√3=14.4%).

Por meio desses filtros iniciais podemos solucionar a alocação de recursos de uma parcela significativa de poupadores. Por outro lado, caso o investidor tenha passado por tais filtros, isto é, não tenha necessidade de saques recorrentes e seu horizonte de aplicação seja superior a 12 meses, aí então devemos voltar a atenção para a tolerância ao risco, ou seja, sua capacidade de viver com algum conforto frente às flutuações que seu patrimônio poderá sofrer como resultado da alocação de parte dos recursos em ativos mais arriscados, como bolsa, para dessa maneira buscar um retorno maior ao longo do tempo. Na eventualidade da tolerância ao risco ser baixa, o que pode ser facilmente identificado pelo desejo irresistível do investidor de sacar os recursos da bolsa após um ou dois meses de baixa, mais uma vez devemos direcionar os investimentos para DI. No entanto, caso haja algum conforto em aturar as flutuações inerentes às aplicações de risco como forma de perseguir em um horizonte amplo de tempo uma performance diferenciada, deve-se buscar compatibilizar objetivos específicos, isto é, a performance almejada, com a alocação dos recursos entre renda fixa e ativos de risco.


 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :