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Dívidas / Endividado ? - Perdeu o emprego? Veja o que fazer para não atrasar a mensalidade da faculdade 

Data: 30/05/2007

 
 

O orçamento já andava apertado: o valor recebido pelo estágio ou emprego mal dava para pagar a mensalidade da faculdade. E quase sempre você recorria àquela força financeira de seus pais ou de algum parente para completar o dinheiro e não dever à universidade. A situação, agora, piorou: você passou a fazer parte da lista de desempregados e, desprevenido, não tinha outra vaga em vista.

E agora, o que fazer? O primeiro passo é ter calma e procurar se informar sobre seus direitos. De nada adianta deixar o emocional controlar o racional e as contas acumularem ainda mais: ignorar ou fugir do problema não fará com que ele se resolva sozinho.

Atendimento ao aluno
Uma boa opção é procurar o atendimento ao aluno de sua universidade. Em alguns casos, existem programas de bolsa-emergência, nos quais a diretoria "esquece" um determinado número de parcelas, quando o universitário comprova ter perdido o empregou ou estágio.

Assim, sua situação fica tranqüila por um tempo pré-determinado. Mas, mesmo assim, nada de esperar: aproveite esse tempo de sossego para se dedicar à procura de uma colocação no mercado.

Bolsa de estudos
Diante da situação, também é interessante avaliar o prazo e inscrições para pedir bolsa de estudos. O período em que você foi demitido talvez coincida com o calendário do benefício e você consiga, por seis meses ou um ano, uma folga nas contas.

No caso daqueles alunos que já contam com o desconto no preço, fica o medo: não pagar as parcelas pode, muitas vezes, resultar em perda do direito adquirido. Por isso, nada melhor do que explicar a situação para o financeiro da universidade e ver qual a melhor saída para o problema. Tentar um acordo nunca é demais.

Planeje-se para a próxima
O mercado de trabalho é volátil e, em menos tempo do que se imagina, é possível conseguir uma outra vaga. Nesses casos, o melhor a se fazer é aprender com os erros e fazer um planejamento para o futuro.

Caso seja possível, o ideal é separar, todos os meses, um percentual de seu pagamento para criar uma reserva de emergência. A medida garante que, da próxima vez que o fantasma do desemprego voltar, o sufoco não seja tão grande e você tenha maior facilidade de lidar com a situação.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Adriele Marchesini
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