Ter um sorriso bonito não é apenas questão de estética, mas de saúde. Muitos
hábitos podem fazer com que os dentes adoeçam. Por isso, se faz necessária a ida
a um dentista, o que implica em mais gastos. No entanto, você sabe quando vale a
pena contratar um plano odontológico e quais seus direitos com relação a eles?
Caso a resposta seja negativa, veja abaixo as dicas fornecidas pela revista
oficial da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste),
Dinheiro&Direitos, na hora da escolha do plano odontológico.
Quando devo contratar?
Os preços de alguns tratamentos dentários são acessíveis, caso a pessoa vá ao
dentista somente algumas vezes ao ano. Por exemplo: se você precisa fazer uma
limpeza, por causa de uma placa bacteriana, o que custa em torno de R$ 30, mas
apenas duas vezes ao ano, o melhor é não contratar um plano odontológico.
Agora, se você tem problemas mais urgentes, precisa usar aparelhos móveis ou
fixo ou fazer qualquer tipo de tratamento, o melhor é contratar um plano que
cubra estas despesas. Imagine ter que fazer a limpeza dos dentes a cada semana!
Com isso, você gastaria R$ 120 mensais. E por que não usar esta quantia para
pagar um plano, com o qual você teria diversos tratamentos inclusos, além da
limpeza?
Caso seu problema não seja determinantemente eterno, pense na contratação de
um plano emergencial. Com ele, você poderá cobrir as despesas em casos de
urgências, como quando o dente quebra e é preciso reestruturá-lo.
Como contratar
Para contratar o plano odontológico, a pessoa deve recorrer a um corretor, que
intermediará a negociação entre consumidor e empresa. Para isso, peça um
contrato escrito, depois de feitos os acordos, para que não seja lesado com
promessas não cumpridas.
Mesmo contratando com o corretor, ligue para a empresa para pedir informações
gerais sobre o plano, como carência, rede credenciada de hospitais, consultórios
e laboratórios e coberturas oferecidas.
O plano também pode ser contratado junto ao de saúde, quando não há carência
para doenças pré-existentes e, por isso, o consumidor pode dispensar a
declaração de saúde prévia.
Para adesão, de acordo com uma pesquisa da Pro Teste, a média de custo de um
plano individual é de R$ 34,65, enquanto de um plano familiar de três pessoas
fica em torno de R$ 96,21. Existe ainda uma taxa de adesão da assinatura do
contrato, que varia de R$ 10 a R$ 50.
Problemas com os planos
Quando contratar, você poderá se deparar com alguns problemas. Em alguns deles,
segundo a Pro Teste, existe exclusão de pacientes, como os com síndrome de Down,
o que é condenável pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e deve ser
denunciado. Alguns planos ainda não cobrem tratamentos e exames como: próteses,
implantes, radiologia extra-oral e panorâmica. Preste atenção antes de escolher
a empresa.
Quando você falta à consulta, terá que arcar com os custos, caso o
especialista cobre pelo horário não utilizado. Outro problema encontrado nos
planos é que a abrangência nem sempre é nacional, ficando, em alguns casos,
restrita ao estado sede da empresa. Por isso, analise se você viaja muito, o que
implica na contratação de um plano nacional.
Depois de contratado o plano, não adianta apenas ir ao consultório e marcar
consulta que você não pagará. Sempre será preciso ter autorização, com exceção
de emergências e urgências.