Você tem uma idéia ou um sonho para construir seu
futuro como empreendedor? Está pensando nisto há
muito tempo, mas ainda não tomou uma atitude
proativa? O que está esperando para começar?
Se você está empregado, talvez se sinta inseguro
em largar o emprego e arriscar em um negócio
próprio. Claro, isto é normal. A boa notícia é que
você provavelmente não precise abandonar o trabalho
atual para começar a executar sua idéia. A menos que
você trabalhe 12 horas por dia na empresa (e nesse
caso seu problema é outro), é possível conciliar as
duas coisas. Você somente precisa estar disposto a
se esforçar muito e ter muita disciplina na
administração de seu tempo.
A tecnologia disponível hoje a baixo custo lhe
permite ter mais produtividade em suas atividades e
ter mais tarefas automatizadas. Com e-mail,
internet, PDA-Phone, SMS e outras ferramentas você
pode se comunicar com seus clientes e executar
tarefas em sua empresa de qualquer lugar do mundo a
qualquer momento.
Ao invés de procurar desculpas para não tomar uma
atitude, pense nos primeiros passos que teria que
dar para iniciar seu negócio. Use o tempo livre para
pesquisar potenciais clientes, montar um plano de
vendas que não vá exigir muito de seu tempo no
começo e estruturar como seria a forma de operação
mantendo seu trabalho em paralelo. Lembre-se que
você sempre deve dar toda a atenção e esforço que
seu emprego atual merece, primeiro por uma questão
de ética profissional, e segundo porque se você
relaxar no trabalho pode ficar sem ele e sem seu
negócio.
Ao começar a desenvolver um negócio nesta
situação, mantenha o pé no chão e assuma que o
crescimento será lento e gradual. O benefício é
manter uma renda fixa (o emprego), enquanto você
ganha confiança e conhecimento com seu
empreendimento. Pense aonde você gostaria que sua
empresa estivesse em 5 anos e como deveria ser seu
crescimento para chegar até lá. Avalie também qual
seria o ponto “crítico” no qual teria que decidir
sobre abandonar o emprego para que possa continuar
crescendo.
Quando começar a vender seu produto ou serviço,
não faça grandes divulgações. Procure clientes com
cuidado, talvez um de cada vez (claro que depende de
qual é seu produto), e sempre tenha em mente que um
passo maior que a perna pode estragar os planos por
muito tempo.
Nesta etapa não é importante a quantidade de
clientes que você consegue. Você deve ter 2
objetivos:
- Conhecer seu negócio o melhor possível e
começar se preparar para o crescimento futuro.
- Dar um atendimento de primeira classe a seus
clientes iniciais. Eles serão os que
recomendarão seu produto ou serviço para novos
clientes, e além disso você adquire uma cultura
muito saudável de qualidade.
Procure ajuda para as atividades que não puder
cuidar, terceirizando com outros profissionais, se
associando com amigos ou colegas ou até “delegando”
a familiares próximos.
Veja alguns exemplos:
Você está desenvolvendo um software que
gostaria de comercializar? Use a internet e
distribua uma versão gratuita para que seja
experimentada, ou procure entre sua rede de
contatos um ou dois clientes que poderiam
comprar o SW para experimentá-lo. Somente após
os comentários destes clientes comece a procurar
os próximos.
Você é um(a) ótimo(a) cozinheiro(a) e quer
comercializar suas criações? Determine quanto
pode produzir com seu tempo livre e procure a
quantidade de clientes exata para esta
quantidade. Seus primeiros clientes podem ser
pessoas de sua rede de contatos pessoais ou
profissionais. Invista em muita qualidade nos
produtos.
Você deseja atuar com consultoria? Comece com
pequenas empresas que aceitem horários pouco
convencionais para as reuniões, e use seu tempo
livre para desenvolver o plano de consultoria.
Você pode também ser um coach para executivos ou
outros profissionais, e neste caso é até mais
fácil realizar encontros fora do horário
comercial.
Não fique pensando que “um dia” fará algo, já que
talvez esse dia seja tarde demais. Pense no que pode
fazer HOJE e comece JÁ.