Ao investir em imóveis você pode estar com um destes dois objetivos:
- realização de um projeto de vida, um sonho, que é a casa própria.
Deste objetivo falaremos numa próxima oportunidade.
- busca de retorno financeiro que garanta rentabilidade adequada.
É sobre este tipo de investimento que estamos falando hoje.
O investimento em imóveis foi a "preferência nacional" de investidores
conservadores brasileiros. Essa "simpatia" se arraigou nos mais de 20 anos de
alta inflação, que vivemos até 1994, época em que o imóvel teve muita procura
como investimento, pois seu retorno se mantinha acima da perda inflacionária. Um
outro aspecto ressaltado pelo marketing imobiliário é o de que o imóvel é a
alternativa mais segura diante das incertezas políticas e econômicas
Convém ressaltar que investir em imóveis não é tão seguro quanto se pensa.
Qualquer tipo de investimento possui riscos.
Nestes últimos 10 anos, mercado imobiliário sofisticou-se, atualmente
investir em imóveis não se restringe a unidades físicas (comprar, vender ,
alugar), criaram-se instrumentos financeiros, os fundos de investimentos. O
mercado também se democratizou, permitindo o acesso de pequenos investidores ou
investimentos de pequenas quantias.
Uma característica do mercado imobiliário é sua baixa liquidez, isto é, a
dificuldade em sair do investimento, ou seja transforma-lo em dinheiro na hora
que precisarmos ou desejarmos.
Vamos abordar algumas das alternativas de investimentos em imóveis e seus
riscos.
- Participar do início de uma incorporação e sair no auge. Os investidores
iniciais viabilizam o empreendimento e início das obras. Apresenta potencial
de ganho elevado, porém associado ao risco de insucesso do projeto.
- Investir para locação residencial: a rentabilidade média está por volta
de 0,7% ao mês sobre o valor investido, próximo da Caderneta de Poupança.
Neste caso os riscos principais são a inadimplência dos inquilinos e o
período de desocupação quando da troca destes.
- Flats: Setor está com excesso de oferta, os índices de ocupação estão
baixos. O investimento foi depreciado.
- Hotéis econômicos: grandes grupos internacionais estão investindo e
criando parcerias com investidores com participação na venda ou locação do
empreendimento. Este modelo vem tendo sucesso no País e no exterior.
- Fundos imobiliários: permitem o acesso de pequenos investidores, a
partir de R$ 1.000,00 em alguns deles, também tem em carteira diferentes
empreendimentos, que podem ser hospitais, prédios comerciais, shopping's,
etc., facilitando a diversificação de investimentos. Outro aspecto a se
analisar nestes fundos é sua baixa liquidez, mesmo para alguns deles com
cotas negociada em bolsa de valores.
- Fundos de Direitos Creditórios - FIDC: é a nova alternativa neste
mercado. destinados a grandes investidores, são fundos com ativos
representados por recebíveis imobiliários, originados de financiamentos ou
contratos de locação.
Também está regulamentada a modalidade FIDC-PIPS que atuará em projetos de
interesse social e permitirá investimentos a partir de R$ 3.000,00.
Nestes fundos o investidor deverá analisar com atenção as garantias em
relação a inadimplência dos mutuários.
Não deixe de acompanhar o retorno dos investimentos em imóveis como uma
modalidade de investimento, assim como faz com outros ativos (fundos, ações,
etc.); lembre-se que no investimento em imóveis há taxas e tributos específicos
como ITBI, corretagem, IPTU, etc.
Antes de investir neste mercado, procure um especialista que o oriente na
análise do investimento. O site IGF pode te ajudar nesse quesito. Caso se
interesse , entre em contato conosco