A escolha da instituição de ensino, bem como da carreira a seguir, é uma
decisão que costuma atormentar muitos jovens em idade pré-vestibular. Neste
sentido, uma das questões que mais preocupa os estudantes é a credibilidade da
universidade escolhida. Será que o nome da faculdade pesa no currículo?
De acordo com o gestor de carreiras da empresa de recursos humanos RH
Capital, Sidney Alves, apesar de não ser o critério mais relevante, a formação
ainda é levada em consideração, sobretudo para os profissionais mais jovens, com
pouca experiência.
“As empresas normalmente sabem quais são as melhores instituições de Ensino
Superior e ficam de olho na formação dos profissionais (…) O nome da faculdade
conta especialmente no momento da triagem. Algumas organizações escolhem
candidatos somente das melhores universidades e outras utilizam o critério como
desempate”, afirma Alves.
Outros fatores
Ainda segundo Alves, os recrutadores consideram que os profissionais
formados em boas universidades possuem melhor formação cultural e competências
como liderança e flexibilidade.
Além disso, o ingresso nestas instituições exige mais esforço e a graduação é
mais exigente, sendo que a área financeira uma das que mais considera a
universidade do candidato.
Entretanto, explica o especialista, outros fatores se destacam mais do que o
nome da instituição de ensino na hora da contratação, como é o caso dos
conhecimentos técnicos e do perfil comportamental.
“Profissionais de universidades menos reconhecidas podem se dar muito melhor
na profissão dos que os que frequentaram aulas com os melhores professores (…) A
universidade faz a diferença, mas a carreira profissional do candidato vai
influenciar mais na sua atuação. O perfil, outros conhecimentos e as
competências também são fundamentais. Por isso, quem não teve a oportunidade de
estudar em uma instituição renomada, não se desespere, tem lugar para todos”.