Quanto dinheiro você gostaria de ter para ser feliz? Um milhão de reais, dois
milhões, dez milhões? Quanto? É possível e provavelmente saudável que você não
pense nisso todo dia. Sua cifra pode ser vaga realista. Pode variar de acordo
com o passar do tempo, com a cotação do dólar ou com a evolução das suas
aspirações. Pode ser apenas um desejo, ou pode ser uma meta. Pode limitar-se à
moeda sonante e líquida, o velho e bom "dinheiro no bolso", ou incluir todo um
patrimônio a casa, o valor de um negócio, o capital para você empreender algo
por conta própria... Não importa.
De um jeito ou de outro, a maioria dos seres humanos equilibrados, incluindo
os que dizem "nunca liguei para isso", têm, sim, uma seqüência de algarismos em
algum lugar da cabeça. É uma questão que freqüentemente domina nossa visão do
trabalho, da carreira, daquilo que fazemos - pois é por meio de nossas opções
profissionais, enfim, que se estabelece o que pretendemos obter na vida. Caso
sua meta não dependa exclusivamente da sorte cega, é útil ter em mente três
linhas básicas:
1. O que você realmente quer ter?
2. O que, exatamente, você quer comprar com o dinheiro que tiver?
3. Do que você de fato precisa?
Quando escrever essas metas, não sobrecarregue seu fardo de fantasias
desnecessárias e inatingíveis.
· Estabeleça seu objetivo sem impor a si mesmo a obsessão de atingi-lo. O
importante é ter o sonho é bom para você, para sua cabeça, para seu desempenho
profissional. É possível, claro, que você não realize o seu sonho - mas é
absolutamente certo que não realizará nada se não sonhar.
· Pense no "número mágico" como um norte, uma direção a seguir. Assim, sua
busca consciente pode ajudá-lo muito a chegar o mais perto possível de seus
objetivos.
· É fundamental, nessa procura da sua meta, que você não faça nada que
realmente não queira fazer. Você se arriscará a passar a vida violentando a si
próprio e, ao atingir a cifra que buscava, provavelmente descobrirá que o custo
foi maior que o benefício.