Neste século, depois de vivenciar crises e revoluções, as relações entre
cliente e empregado estão mudando, a começar pelo título que se dá agora:
colaborador. E também na época onde as exigências são maiores e, também, as
oportunidades, como podemos fidelizar os nossos funcionários? Uma solução
saudável tem sido a prática do endomarketing.
"Endo", do latim, significa "para dentro". A partir dessa palavra já é
possível enxergar o principal motivo pelo qual uma empresa deve ter ações de
endomarketing: cuidar de quem está dentro da corporação e quem, de fato, a faz.
No caso do nosso segmento - canais -, o cuidado com a aplicação de ferramentas
tem de ser redobrado, afinal, para satisfazer os clientes, os colaboradores é
quem precisam estar satisfeitos, antes de tudo.
Atualmente, endomarketing não pode ser entendido apenas como comunicação
interna (e-mails marketing, reuniões de feedback) ou campanhas de incentivo.
Mais que isso, a prática do endomarketing também pode - e deve! - ser
representada por meio de atividades envolvendo qualidade de vida, estímulos à
tomada de iniciativas e uso da criatividade. E, é nesse ponto que a área de
Recursos Humanos - e toda a sua força - entra em cena.
Itens como investimentos em mão de obra qualificada por meio da qualificação
e plano de carreira auxiliam no aumento da produtividade, motivação, e geram
mais valor agregado: fazem com que os funcionários "vistam a camisa", conheçam
bem os produtos. E, quando você conhece o que vende, consequentemente, acredita
mais e só tem opiniões favoráveis na hora do argumento - momento de grande
importância da negociação.
Mas o lucro não deve ser o foco do endomarketing em dias como hoje. Os
holofotes, agora, têm de ser voltados para o maior patrimônio que uma corporação
pode ter: as pessoas, as quais investem na empresa muito antes dos seus
clientes.