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Carreira / Emprego - De fixo a freelancer: veja o que considerar para a transição 

Data: 11/10/2011

 
 
Ter a possibilidade de escolher os projetos que quer desenvolver, onde quiser e no horário que desejar atrai muitos profissionais, que acabam deixando de lado o trabalho formal, com carteira assinada e fixo, para se tornarem profissionais freelancers. Para atuar por projetos, contudo, é preciso fazer um planejamento, levando-se em conta vários fatores. E, nessa hora, o melhor é deixar de lado o fascínio de ser o “dono do próprio nariz” e considerar situações reais.

Ser um freelancer é mais do que fazer o que quer quando quer. Para a consultora da VR Consulting Verônica Rodrigues, é também uma questão de estilo de vida. “Para ser um freelancer, é preciso ver se essa situação tem a ver com o estilo desse profissional”, afirma. E, por isso, ao pensar na transição entre o emprego fixo e o freelancer é essencial analisar se você conseguirá levar essa rotina. “Ele [o profissional] tem de se autoconhecer e entender se essa mudança coincide com o seu perfil”, acredita o diretor-geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg.

Afinal, ter sucesso trabalhando como freelancer requer alguns pré-requisitos. De maneira geral, quem opta por esse tipo de transição na carreira já tem experiência na área, conhece as pessoas certas e sabe lidar com essa rotina. “O freelancer quer uma alavancagem da carreira”, afirma o diretor da unidade de São Paulo da De Bernt Entschev Human Capital, Julio Bonrruquer. “Ele quer novos e grandes projetos. E quer ganhar mais”, diz.

Para muitos, não é fácil ter uma remuneração variável e menos ainda não ter uma rotina ou não saber que tipo de projetos podem surgir. As características de autogerenciador e de automotivador também não fazem parte do perfil de todos os profissionais, mas são essenciais a quem quer conduzir a própria carreira. “O freelancer se realiza com esse ambiente de controle da própria vida. Mas ele pensa nessa realização de maneira planejada”, ressalta Verônica.

O que considerar
E é por isso que, ao pensar na transição do emprego fixo para o freelancer, o profissional deve fazer uma autoanálise. Se o que importa para o profissional é a segurança na carreira, talvez agora não seja o melhor momento para se tornar um freelancer. “Ele precisa ter disciplina para adequar o horário e paciência para esperar o retorno financeiro”, atenta Grinberg.

Embora os especialistas consultados concordem que o perfil é o ponto mais importante a ser analisado nessa transição, o fator financeiro também deve entrar na lista do que considerar para essa transição. “É ilusão pensar que você vai trabalhar três horas por dia e conseguir manter o mesmo nível de renda”, alerta Griberg.

Por isso, quem não tem o hábito de ter um bom planejamento financeiro pode não conseguir manter uma rotina de freelancer. “A entrada de dinheiro é imprevisível e o profissional ainda corre o risco de ganhar menos”, ressalta Verônica. Por isso, além de ter um alto controle financeiro, o freelancer também precisa ter reservas para conseguir se manter nessa posição até que consiga valorizar seu nome no mercado.

A disciplina com o orçamento também deve ser estendida para o tempo. Para ter sucesso como freelancer, conseguir gerenciar o dia é fundamental, porque não cumprir prazos pode por fim à sua carreira como freelancer. “Como freelancer, o profissional não tem como se esconder atrás de uma empresa. Ele está sozinho”, afirma Grinberg. “É ele quem vai decidir os próximos passos da sua carreira”, completa Verônica.

Para Bonrruquer, para além dessas questões, o profissional também deve olhar para o mercado e perceber as dinâmicas que ocorrem na sua área de atuação. “Ele precisa entender o mercado no qual atua e quais são as projeções desse mercado”, afirma. O especialista atenta que, dependendo da área, sustentar a carreira como freelancer pode não dar certo, principalmente naquelas cujo trabalho demanda esforço de uma equipe e não de uma só pessoa.

Características de um (bom) freelancer
Sem vínculo com alguma empresa, a decisão sobre tudo o que envolver o projeto que está em suas mãos dependerá apenas de você. “Esse profissional precisará aliar o desenvolvimento desse trabalho com o gerenciamento dos contatos para novos projetos”, ressalta Verônica, da VR Consulting.

Por isso, uma das principais características de um bom freelancer é a proatividade acentuada. “Ele tem a necessidade de ir atrás de pessoas e projetos o tempo todo”, ressalta Grinberg, da Trabalhando.com. “Ele tem o completo domínio do fluxo de trabalho, mas não tem como expandir o seu tempo. Por isso, muitos freelancers se tornam empresários”, considera. O empreendedorismo também é uma das características desse profissional.

Somada a essas características, existe outra que segue o mesmo sentido. “Um freelancer é, na verdade, um bom vendedor de si mesmo”, ressalta Bonrruquer, da De Bernt. “O mais importante nisso tudo é ele se sentir motivado”, completa.

“Um freelancer precisa conviver com essa falta de estabilidade, com a variedade e com a incerteza. Para ele, o sucesso financeiro é a consequência de se fazer bem o que gosta”, observa Verônica. Se todos esses fatores forem pesados na conta, a transição de um cenário certo por um duvidoso pode ser amena e resultar em uma carreira promissora.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Camila F. de Mendonça
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